Nos dias 25, 26 e 27 de Fevereiro decorreu na Casa de S. José, em Lamego, o Convívio Fraterno nº 1000.
Eu já era para ter ido no ano anterior mas na altura não deu mesmo, o que me deixou um bocado triste. Mas desta vez lá fui eu, ansiosa para saber o que se iria passar e perguntava-me se iria ser tão maravilhoso como me diziam amigos que já tinham feito.
O primeiro dia passou. Gostei mas não foi assim nada de muito excitante. E pensei: “Não, isto não vai ser sempre assim. É só o primeiro dia!” Agora percebia porque me tinham dito para não fazer avaliações no primeiro dia.
E, claro, estava certa. Vieram os dias seguintes e se o segundo dia foi bom, o terceiro ainda foi melhor. Houve momentos muito emocionantes.
Durante estes 3 dias consegui estar mais perto d’Aquele que está sempre a nosso lado, Deus. Fiz algumas amizades e consegui ir ao mais fundo do meu poço para retirar o que estava mal.
Não tenho palavras para expressar os sentimentos vividos. Senti-me como se estivesse no paraíso, sem problemas e onde o tempo passa sem darmos conta.
Dia 27, o último do Convívio, estava prestes a chegar ao fim. Era hora do encerramento e da despedida… Ainda não tinha acabado realmente e eu já sentia saudades… Confesso que chorei… mas estas lágrimas eram de muita alegria e felicidade.
Depois destes dias fiquei com a certeza de que Jesus está sempre ao nosso lado principalmente nos piores momentos da vida e não devemos baixar os braços perante as dificuldades mas sim confiar n’Ele e ir em frente.
Espero que a chama que trouxe dentro de mim me ilumine por muito tempo.
Por último não posso deixar de agradecer às pessoas que estiveram comigo fisicamente ou apenas em pensamento e me ajudaram, por isso para elas vai um obrigado.

Marisa Pereira (Convívio Fraterno 1000)

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Três dias que mudaram a minha vida.

Tal como grande parte dos jovens que decidem fazer o convívio fraterno, parti em busca de algo desconhecido, algo que todos me diziam ser inesquecível e indescritível. Quando cheguei fiquei contente por ver algumas caras conhecidas e ainda mais contente fiquei quando percebi que todos partilhávamos o mesmo medo e a mesma ansiedade, nenhum de nós sabia muito bem o que esperar dos dias seguintes.
Tudo estava organizado para que cada um de nós descobrisse o seu caminho. O que falámos durante estes três dias não foi nada de novo, falámos apenas de pequenas coisas, situações que todos vivemos, outras das quais nem sempre nos apercebemos... Mas afinal o que tem isto de especial? Sinceramente não sei... Apenas posso afirmar que durante estes dias consegui ver o mundo e ver-me a mim própria de uma outra forma...foi como se tivesse olhado tudo do lado de fora, como uma espectadora atenta. Os meus olhos abriram-se ao mundo, apercebi-me que na realidade somos demasiado comodistas e escolhemos sempre o caminho mais fácil! É duro reconhecer a nossa fragilidade, mas esta descoberta é essencial para partirmos ao encontro. Ao encontro de nós mesmos, dos outros e acima de tudo de Deus, Ele que está sempre de braços abertos para nos receber!
Foram tantas emoções, estivemos tão perto uns dos outros e de Deus, talvez como nunca antes tinha acontecido. Os dias passaram rápido, demasiado rápido! Depois destes três dias fantásticos não podíamos continuar “isolados”. Lá fora o mundo estava à nossa espera e ninguém saía dali indiferente, em cada um de nós algo mudou, de forma alguma poderia continuar tudo na mesma. Mas o que podíamos nós fazer? O 4º dia estava prestes a começar e nos nossos rostos e nos nossos corações pairava novamente o medo e a ansiedade. Será que sou capaz?
O 4º dia é o mais difícil, mas também o mais importante, é um desafio constante, uma busca incessante pela felicidade na proximidade com os outros e com Deus. Mas agora estamos mais fortes, sabemos que podemos sempre contar com a família conviva e acima de tudo sabemos que podemos sempre contar com o nosso grande amigo Jesus! É d’Ele que nos vem a coragem para enfrentar o dia-a-dia agradecendo por tudo o que vivemos e pelo dom da vida!
Até sempre convivas do 1052! Conto convosco para tornar o 4º dia memorável!

Anabela Talhada (Convívio Fraterno 1052)

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Eu vi um sapo...

Há coisas na vida que acontecem e que bem pensando não acontecem por acaso. Esta frase linda não deixa de ser inútil se não houver mais precisões, então explico-me.

Zanguei-me com alguém…e este alguém até faz parte dos meus próximos, até faz parte da minha família e melhor até faz parte dos meus irmãos (nota do autor : tenho uma irmã e … mais ninguém). Não é necessário explicar a base da zanga porque como devem imaginar não havia razão nenhuma para nos zangarmos mas com o meu talento consegui fazer um carro tuning de uma velha e podre 4L (que comparação estúpida… mas não tenho força para usar a tecla “apagar”). Mas voltando a um tom mais sério, não me senti nada bem, nada mesmo, mas o orgulho continuava de falar mais alto…nada de pedir desculpa!

Mas aconteceu que coisas mais complicadas aconteceram no mesmo dia obrigando a minha irmã a ficar de cama com uma única pessoa presente para ajudá-la…….aceito apostas ….. vá lá, é fácil……: eu…
Eu que não conseguia estar com ela com o remorso tive de ultrapassar este maldito orgulho e bastou uma simples acção…conversar!

Sentia-me como o cão que fez asneira mas que deve voltar a casa do dono…sentia-me como o sapo vaidoso que quis sair do lago para a estrada e que se encontra com a terrível escolha entre levar com o carro em cima ou voltar para o lago onde sempre foi feliz…

Sim, neste dia, a minha irmã quando me ouviu chegar deve ter pensado:
“ Eu vi um sapo, um grande sapo!”

E como diria um Scolari adaptado…” e o sapo sou eu?!!”


…porque na alegria como na tristeza podemos encontrar a felicidade.

[Anthony]

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Museu e Diocese de Lamego assinam protocolo

O Museu e a Diocese de Lamego assinarão um protocolo de cooperação no próximo dia 14 de Abril, de modo a formalizar um percurso - com início em 1918, ano em que o Museu foi inaugurado, até à actualidade – de iniciativas comuns e projectos de parceria, baseados na ligação essencial que perdura entre as duas Instituições.
Com efeito, o Museu de Lamego encontra-se instalado no antigo Paço Episcopal da cidade e a sua criação encontra os seus antecedentes próximos na existência de um importante acervo reunido por D. Francisco José Ribeiro de Vieira e Brito, bispo de Lamego entre 1901 e 1922, que pretendia instalar um Museu de Arte Sacra no antigo Paço Episcopal. Esse desejo, interrompido pela Revolução da República, viria dar lugar à criação de um Museu Artístico a partir do espólio recolhido por este Prelado, entretanto incorporado no património de Estado e que, ainda hoje, constitui o corpus fundamental das colecções do Museu.
Volvidos 90 anos das primeiras iniciativas levadas a efeito em conjunto destinadas ao levantamento, estudo, conservação e divulgação do património cultural religioso da Diocese de Lamego, o presente protocolo insere-se numa estratégia de afirmação do futuro Museu Diocesano de Lamego Casa do Poço, como uma estrutura cultural viva e actuante ao serviço das pessoas, capaz de transformar os objectos à sua guarda em elementos integrantes e indispensáveis à formação do ser humano.
Deste modo, inscrevem-se como objectivos fundamentais do documento protocolar, desenvolver formas de diálogo e de comunicação com o público, mediante um esforço permanente de actualização do próprio Museu e assegurar a gestão e manutenção do imóvel.
Serão signatários do protocolo, o Bispo de Lamego, D. Jacinto Tomás Botelho, o Director do Museu de Lamego e o Dr. Agostinho Ribeiro, em representação do Director do Instituto dos Museus e da Conservação, IP, Dr. Manuel Bairrão Oleiro que, do mesmo modo, vai estar presente no Acto.
(in Agência Ecclesia)

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Psiu... Estás a ouvir?

Quando te levantaste, pela manhã, Eu já tinha preparado o sol, para aquecer o teu dia, e o alimento, para a tua nutrição. Sim, Eu preparei tudo isso enquanto vigiava o teu sono, a tua família, a tua casa. Esperei pelo teu “Bom Dia!” mas esqueceste-te! Bem... parecias ter tanta pressa! Eu perdoei!...
O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã acompanhou-te e tu nem pensaste que fui Eu que preparei tudo para ti. Os teus familiares sorriam, os teus colegas cumprimentaram-te. Trabalhaste, estudaste, viajaste, realizaste negócios, alcançaste vitórias, mas... não percebeste que Eu estava cooperando contigo e mais terias feito, se Me tivesses pedido. Eu sei, corres tanto... Eu perdoei!
Leste bastante, ouviste e viste muita coisa, mas não tiveste tempo de ler e ouvir a Minha Palavra. Quis falar contigo mas não paraste para Me ouvir. Quis aconselhar-te, mas nem pensaste nessa possibilidade… Se me ouvisses, tudo seria melhor na tua vida. Mais uma vez te esqueceste de Mim... Esqueceste-te que Eu desejo a tua participação no Meu Reino, com a tua vida, o teu tempo, os teus talentos!
Findou o leu dia! Voltaste para casa! Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita para te lembrar o amor que tenho por ti!
Certamente, agora, vais-me dizer “obrigado” e “boa noite”!...
Psiu... estás a ouvir? Que pena... já adormeceste! Boa noite! Dorme bem! Eu fico a velar por ti!
E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao rapaz que espera e ao velho que recorda... Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito: Eu Sou Jesus!
(autor desconhecido)
[Texto partilhado por Anabela Talhada, CF 1052]

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Informação

Amigos, existe uma nova votação!
Concerteza, todos temos curiosidade para saber quais os CF que mais visitam este cantinho. Até para sabermos aqueles que não o visitam e os podermos avisar da sua existência, aumentando deste modo o Espírito Fraterno do blog e avivando a chama de cada um de nós.
Caso o vosso Convívio não esteja na lista, agradecemos que deixem aqui um pequeno texto com o número do vosso para o podermos acrescentar.

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Milhares no Vaticano para recordar João Paulo II

Bento XVI preside a Missa pelo Papa polaco, no terceiro aniversário do seu falecimento
Mais de 60 mil peregrinos reuniram-se esta manhã na Praça de São Pedro, para a celebração eucarística que assinala o terceiro aniversário da morte de João Paulo II.
Na homilia da Missa, Bento XVI falou de uma data “escrita na memória da Igreja”, recordando uma outra multidão reunida neste mesmo espaço, no dia 2 de Abril de 2005, que seguia com emoção os últimos momentos da vida do Papa polaco.
“Ao longo de muitos dias, a Basílica do Vaticano e esta Praça foram, verdadeiramente, o coração do mundo”, apontou, lembrando também o “rio ininterrupto” dos peregrinos que vinham prestar homenagem a João Paulo II.
Todos estes momentos, que culminaram no seu funeral, “foram o supremo testemunho da estima e do afecto que ele conquistara no espírito de tantos crentes e de pessoas de todas as partes da terra”, disse o actual Papa.
Bento XVI recordou, por diversas vezes, uma das frases mais marcantes do pontificado de João Paulo II, "não tenhais medo", destacando a "sua confiança em Cristo".
“Entre as muitas qualidades humanas e sobrenaturais, (João Paulo II) tinha, de facto, também uma excepcional sensibilidade espiritual e mística. Bastava observá-lo quando rezava: imergia literalmente em Deus e parecia que tudo o resto era estranho, naquele momento”, destacou o Papa.
Assinalando a proximidade da morte do seu predecessor com a celebração da Páscoa, Bento XVI disse que “o seu pontificado, no seu conjunto e em muitos momentos específicos, surge-nos de facto como um sinal e um testemunho da Ressurreição de Cristo”.
O Papa recordou as imagens da última Sexta-Feira Santa de João Paulo II, quando seguiu a Via-Sacra do Coliseu de Roma desde a sua capela privada, abraçando a cruz, “Não podemos esquecer este seu último e silencioso testemunho de amor a Jesus”, referiu.
“A morte foi o selo de uma existência completamente doada a Cristo, conformada com Ele também fisicamente nos traços do sofrimento e no abandono confiantes nos braços do Pai celeste”, prosseguiu.
Bento XVI deixou uma palavra especial para os participantes no I Congresso Mundial sobre a Divina Misericórdia, que se inicia esta Quarta-feira no Vaticano, lembrando o magistério de João Paulo II sobre este tema, “chave de leitura privilegiada do seu pontificado”.
“O servo de Deus João Paulo II conheceu e viveu pessoalmente as terríveis tragédias do século XX e durante muito tempo questionou-se sobre o que poderia conter a maré do mal”, disse.
“A resposta apenas podia encontrar-se no amor de Deus”, acrescentou o Papa, “só a Misericórdia Divina está em posição de colocar um limite ao mal, só o amor omnipotente de Deus pode derrotar a prepotência dos malvados e o poder destrutivo do egoísmo e do ódio”.
Ao concluir, agradecendo pelo testemunho de vida deste “fiel e corajoso servidor” da Igreja, Bento XVI desejou que o exemplo de João Paulo II inspire os católicos a prosseguir “a sua missão evangelizadora, difundindo sem cessar o amor misericordioso de Cristo, fonte da verdadeira paz para o mundo inteiro”.

[in http://www.agencia.ecclesia.pt/]

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