«Novidade absoluta. Bento XVI dialogou, directamente, com um grupo de astronautas em órbita.
Do lado de cá, estava o Papa, sentado na sua biblioteca, com um ecrã à sua frente. Do lado de lá, no espaço, um grupo bem-disposto de onze homens e uma mulher, cujos cabelos mais pareciam uma juba, por causa da falta de gravidade, circunstância, aliás, que fez sorrir o Papa.
Por várias vezes: por exemplo, quando lhe mostraram uma moeda e ela ficou parada à frente deles sem cair e, também, ao despedirem-se, quando um dos astronautas começou a levitar e tiveram de o puxar por um pé.
A conversa durou 20 minutos. Bento XVI fez perguntas sobre a grandeza do Universo, sobre Deus, sobre o Ambiente, sobre o futuro da Humanidade, mas também se interessou pelo estado de saúde da mulher de um dos comandantes e perguntou a outro, a quem morreu a mãe, como viveu esses momentos de dor.
Perguntas tão pessoais que, aparentemente, contrastavam com aquele momento histórico, mas que revelam, afinal, a profunda humanidade do Papa, pois, ainda mais importante do que o protagonismo técnico, é a capacidade de olhar para cada ser humano no seu todo. »
Do lado de cá, estava o Papa, sentado na sua biblioteca, com um ecrã à sua frente. Do lado de lá, no espaço, um grupo bem-disposto de onze homens e uma mulher, cujos cabelos mais pareciam uma juba, por causa da falta de gravidade, circunstância, aliás, que fez sorrir o Papa.
Por várias vezes: por exemplo, quando lhe mostraram uma moeda e ela ficou parada à frente deles sem cair e, também, ao despedirem-se, quando um dos astronautas começou a levitar e tiveram de o puxar por um pé.
A conversa durou 20 minutos. Bento XVI fez perguntas sobre a grandeza do Universo, sobre Deus, sobre o Ambiente, sobre o futuro da Humanidade, mas também se interessou pelo estado de saúde da mulher de um dos comandantes e perguntou a outro, a quem morreu a mãe, como viveu esses momentos de dor.
Perguntas tão pessoais que, aparentemente, contrastavam com aquele momento histórico, mas que revelam, afinal, a profunda humanidade do Papa, pois, ainda mais importante do que o protagonismo técnico, é a capacidade de olhar para cada ser humano no seu todo. »
Aura Miguel in RR on-line 27-05-2011
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