“Oh Laurindinha, vem à janela!” E assim se iniciou o Convívio Fraterno 1173, na casa de S. José, no dia 27 e encerrou, com a presença do nosso Administrador Apostólico D. Jacinto, no dia 29 de dezembro. Com a Laurindinha, e com a apresentação daqueles que naquela primeira noite ainda eram “o X que veio arrastado por Y” ou “o A que não sabia bem o que estava lá a fazer” – como imaginar que em apenas três dias se tornariam mais do que nomes e caras, mas também a consciência de seres humanos, irmãos na grande família que o Pai nos deu?
Sobre as atividades realizadas na Casa de S. José não irei contar: não, não é um segredo sepulcral, apenas não teria o devido sentido para quem nada mais fizesse do que as ler. Há situações que não se podem explicar, sentem-se. E esta é sem dúvida uma delas.
O que, exatamente, foi este “sentir”? Iniciei o Convívio com um estado de espírito quase que de sacrifício – já saberia que não teria praticamente tempo nenhum para mim… E esse foi o primeiro erro. Não tive tempo para nenhuma das atividades com que gosto de ocupar os tempos livres, mas tempo para mim, tive de sobra.
A rotina, a pressa e os problemas do dia a dia frequentemente tornam-nos indiferentes, distantes, esquecidos… Estes três dias de afastamento e as atividades neles realizadas permitiram uma viagem interior, não apenas a nós próprios, mas também ao âmago dos nossos companheiros – e amigos – convivas. Nesse âmago encontrava-se Deus. Foi-nos dada a oportunidade de relembrar e aprofundar o elo que a Ele nos liga, um elo até então algo empoeirado, mas sempre presente, que se alicerça em nada mais, nada menos do que no Amor que Ele nos devota e nos permite sentir e espalhar.
Mas nem tudo se resumiu ao “redescobrimento” desse Amor – é impossível ter a consciência da sua existência, e não sentir o quanto a sua grandeza necessita que o apliquemos diariamente, nas orações para com o Pai e no tratamento para os nossos irmãos. Não se trata de algo meramente teórico, mas sim de algo prático, capaz de se exercer numa miríade de oportunidades, grandes e pequenas, contudo, todas de Valor.
Existem muitas definições aplicáveis à Igreja. Aquela que mais se adequa será a que não esquece que a Igreja não são apenas as pedras de um monumento, os padres, o Vaticano… Aquela que tem consciência que cada cristão é a Igreja – e esta torna-se naquilo que juntos, em comunidade, fazemos dela…
Como iremos querer erguer a nossa Igreja?
Sobre as atividades realizadas na Casa de S. José não irei contar: não, não é um segredo sepulcral, apenas não teria o devido sentido para quem nada mais fizesse do que as ler. Há situações que não se podem explicar, sentem-se. E esta é sem dúvida uma delas.
O que, exatamente, foi este “sentir”? Iniciei o Convívio com um estado de espírito quase que de sacrifício – já saberia que não teria praticamente tempo nenhum para mim… E esse foi o primeiro erro. Não tive tempo para nenhuma das atividades com que gosto de ocupar os tempos livres, mas tempo para mim, tive de sobra.
A rotina, a pressa e os problemas do dia a dia frequentemente tornam-nos indiferentes, distantes, esquecidos… Estes três dias de afastamento e as atividades neles realizadas permitiram uma viagem interior, não apenas a nós próprios, mas também ao âmago dos nossos companheiros – e amigos – convivas. Nesse âmago encontrava-se Deus. Foi-nos dada a oportunidade de relembrar e aprofundar o elo que a Ele nos liga, um elo até então algo empoeirado, mas sempre presente, que se alicerça em nada mais, nada menos do que no Amor que Ele nos devota e nos permite sentir e espalhar.
Mas nem tudo se resumiu ao “redescobrimento” desse Amor – é impossível ter a consciência da sua existência, e não sentir o quanto a sua grandeza necessita que o apliquemos diariamente, nas orações para com o Pai e no tratamento para os nossos irmãos. Não se trata de algo meramente teórico, mas sim de algo prático, capaz de se exercer numa miríade de oportunidades, grandes e pequenas, contudo, todas de Valor.
Existem muitas definições aplicáveis à Igreja. Aquela que mais se adequa será a que não esquece que a Igreja não são apenas as pedras de um monumento, os padres, o Vaticano… Aquela que tem consciência que cada cristão é a Igreja – e esta torna-se naquilo que juntos, em comunidade, fazemos dela…
Como iremos querer erguer a nossa Igreja?
A todos os que permitiram e partilharam esta grande experiência em Deus, um muito obrigada.
Inês Montenegro (C.F. 1173)
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