As crianças são o tesouro mais valioso e belo que Deus colocou no seio de uma família.
Elas são a alegria, o encanto, a ternura, a simplicidade, a inocência, o sorriso... em flor.
Na criança que vejo encontro o espelho da criança que fui.
Mas quando contemplo uma criança ouso querer voltar a ser também criança. Não em tamanho, porque não é possível, mas na grandeza que é o seu pequenino coração. Talvez tenha sido esta a razão de ser do convite, que um dia, Jesus dirigiu aos seus discípulos: quem não for como uma criança não pode ser feliz.
Não me importo que me chamem criança por ser verdadeiro, puro, amigo, próximo, por amar...
Não me importo que me chamem criança por gostar de saltar à corda, correr de braços abertos, jogar ao pé-coxinho, brincar com as outras crianças...
Não me importo que me chamem criança por gostar de ler banda desenhada, falar sozinho, sonhar, desejar chegar a casa...
Não me importo que me chamem criança por ter de ir à catequese, ler uma leitura na missa, rezar quando me deito, falar com Deus quando vou a caminho da escola...
Não me importo que me chamem criança por querer e fazer a felicidade...
Não me importo...
Hoje... Procura olhar para a criança que vive contigo: filho, sobrinho, vizinho, aluno... E nela encontrares-te com a criança que podes ser.
P. Zé
1 comentários:
Excelente reflexão!
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