Pensamentos inspiradores

Na véspera de mais um Convívio Fraterno da nossa Diocese, aqui ficam umas frases inspiradoras para pensarmos um pouco:

1 - "Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos."
2 - "Um com Deus é maioria."
3 - "Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus."
4 - "Nada está fora do alcance da oração, excepto o que está fora da vontade de Deus."
5 - "O mais importante não é encontrar a pessoa certa e, sim, ser a pessoa certa."
6 - "Moisés gastou:
40 anos pensando que era alguém, 40 anos aprendendo que não era Ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM."
7 - "A fé ri das impossibilidades."
8 - "Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS."
9 - "Não diga a DEUS que tem um grande problema. Mas diga ao problema que tem um grande DEUS."
[Partilhado por Anabela Talhada, C.F. ]

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Construir um casamento sólido

«Penso assim desde os meus 14 anos. Já nessa altura, pude observar – na escola em que estudava – onde conduzia a frivolidade sexual de muitas amigas minhas. Mesmo estando em plena adolescência e sentindo dentro de mim uma certa “tendência hormonal” para a rebeldia, sempre pensei que a liberdade sexual que mais desejava era estar um dia felizmente casada e bem casada. Graças a Deus, é o que acontece hoje em dia».

São palavras de uma jovem e brilhante advogada durante um debate televisivo há uns anos atrás. Falava de um modo natural, claro, sem pretensões de impor a ninguém os “seus” valores. Simplesmente respondia – com um estilo um pouco introvertido, talvez devido à delicadeza do tema e à consciência de estar a falar diante das câmaras de televisão – às perguntas que lhe fazia o moderador desse debate.

«Pensava – embora tivesse uma certa vergonha de comunicar a qualquer pessoa esta minha convicção – que devia guardar-me para o matrimónio. Era um pensamento íntimo e livre. Não era nenhum tabu. Nem me sentia “reprimida” por não dar rédea solta às minhas tendências mais instintivas. Entendia – e continuo a pensar assim – que orientar essas tendências para o fim natural que elas possuem (a constituição de uma família) não me tornava uma pessoa anormal. Não me sentia menos mulher do que as outras que actuavam de um modo diferente, muito pelo contrário».

«Exigiu esforço manter-me fiel aos meus princípios? Sim, exigiu. Sobretudo o esforço de nadar contra a corrente. Algumas vezes, até tive a impressão de ser um pouco “exagerada”, fora de moda. Mas, agora, com o passar dos anos, não tenho dúvidas em afirmar que valeu a pena. Tenho a sensação de ter construído – também com a ajuda do meu namorado, que hoje é meu marido – um casamento sólido».

Viver um namoro de um modo genuinamente cristão não é uma questão de segunda categoria. E o problema não se reduz à “gravidez indesejada”. O verdadeiro problema é trivializar ou proteger a capacidade de amar. É verdade que, nos dias de hoje, está ‘na moda’ defender exactamente o contrário, mesmo entre pessoas que se dizem “cristãos coerentes”. No entanto, como a própria História não nos cansa de mostrar, nem sempre aquilo que ‘toda a gente diz ou defende’ corresponde à verdade, à visão “ecológica” do ser humano.

Não é muito difícil verificar que, quando se separa o exercício da sexualidade do matrimónio, perde-se facilmente a noção da diferença entre estar casado e não estar. E o casamento não é uma “simples e hipócrita cerimónia exterior que não acrescenta nada ao nosso amor” – declaração que, recentemente, ouvi a um par de pombinhos.

Casar-se é comprometer-se por amor. É evitar, entre outras coisas, que a entrega da mútua capacidade de amar seja uma aventura provisória, sem compromissos, enquanto se está à espera de que apareça alguém “melhor”. Desejar uma pessoa não é a mesma coisa que amá-la. Por isso, quem ama de verdade uma pessoa deseja casar-se – comprometer-se para sempre – com ela. Penso que não é necessário ser cristão para entender estas afirmações. Elas estão inscritas no coração dos homens e mulheres de boa vontade.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

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«Se permanecerdes fiéis à Minha palavra...»

«Se permanecerdes fiéis à Minha palavra, sereis realmente Meus discípulos; então conhecereis a verdade, e a verdade tornar-vos-á livres»


«Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão» (Ex 20, 2). Estas palavras não se dirigem apenas aos que já saíram do Egipto; dirigem-se sobretudo a ti que as ouves agora, se quiseres sair do Egipto. [...] Reflecte, pois: as coisas deste mundo e as acções da carne não serão essa casa de servidão e, ao contrário, a fuga às coisas deste mundo e a vida segundo Deus não serão a casa da liberdade, conforme o que o Senhor diz no Evangelho: «Se permanecerdes na Minha palavra, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres»?

Sim, o Egipto é a casa de servidão; Jerusalém e a Judeia são a casa da liberdade. Escuta o que o Apóstolo Paulo declara a este respeito [...]: «A Jerusalém que é do alto é livre; é a mãe de todos nós» (Gal 4, 26). E, da mesma forma que o Egipto, esta província terrestre, é chamada «casa de servidão» para os filhos de Israel relativamente a Jerusalém e à Judeia, que são para eles a casa da liberdade, assim também, relativamente à Jerusalém celeste que é, pode-se dizer, a mãe da liberdade, o mundo inteiro, com tudo o que ele contém, é uma casa de servidão. Houve outrora, para castigo do pecado, uma passagem do paraíso da liberdade à servidão deste mundo [...]; por isso a primeira palavra dos mandamentos de Deus diz respeito à liberdade: «Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão».

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o Êxodo, n° 8

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