Ceia de Natal Conviva

Tudo bem pessoal? Espero que esse 4º Dia continue com a mesma força do 3º :). Caso não esteja com essa força toda, temos a solução (somos mesmo bons nisto, he he), em especial para o CF 1133 e para todos os outros convivas: Pós Convívio, do 1133, no dia 11 de Dezembro, com a Ceia de Natal para todos os convivas, no mesmo dia, com o seguinte programa:


Ceia de Natal Conviva, 11 de Dezembro, Casa de S. José, em Lamego
17h Recepção de todos os Convivas
17:30 Eucaristia
19:30 Jantar / Ceia de Natal

Apareçam :)

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Entre a violência e a esperança

No Iraque, a violência anti-cristã não pára de crescer. Esta perseguição religiosa agravou-se desde que os Estados Unidos invadiram o Iraque, em 2003.

Barak Obama bem pode apregoar pelo mundo os valores da democracia, mas, no terreno, a situação está incontrolável. “Grupos armados fundamentalistas entram em bairros onde vivem os cristãos e matam indiscriminadamente os que se atravessam no seu caminho”, disse há dias um bispo caldeu.
A Al-Qaeda declarou os cristãos um alvo a abater e uma das acções mais terríveis foi executada, há pouco mais de 15 dias, durante a missa de domingo, na catedral siro-católica de Bagdad. O massacre causou 53 mortos e 60 feridos.
Ontem mesmo, aos microfones da Renascença, o arcebispo siro-católico, cuja catedral foi atacada, referiu-se ao medo com que muitos cristãos encaram o futuro, mas – ao mesmo tempo – deu-nos uma lição incrível de esperança, ao dizer que rezam e que, na altura, fizeram três dias de jejum para implorar a Deus força e paciência para permanecerem lá, onde nasceram, fiéis a Cristo.
Os bispos locais – e o próprio Papa – lançam sucessivos apelos aos responsáveis do mundo para pôr fim à violência. E este arcebispo, em concreto aos portugueses, pede orações.
Mesmo que as potências mundiais e os campeões da democracia pareçam surdos a estes apelos, os cristãos do Iraque merecem as nossas orações.


Aura Miguel, RRon-line 19-11-2010 08:46

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O Papa e o preservativo

Para um católico que quer estar bem informado, o melhor modo é ler na íntegra e no seu contexto, o que o papa disse:

«[…] Em África, Vossa Santidade afirmou que a doutrina tradicional da Igreja tinha revelado ser o caminho mais seguro para conter a propagação da sida. Os críticos, provenientes também da Igreja, dizem, pelo contrário, que é uma loucura proibir a utilização de preservativos a uma população ameaçada pela sida.

Em termos jornalísticos, a viagem a África foi totalmente ofuscada por uma única frase. Perguntaram-me porque é que, no domínio da sida, a Igreja Católica assume uma posição irrealista e sem efeito – uma pergunta que considerei realmente provocatória, porque ela faz mais do que todos os outros. E mantenho o que disse. Faz mais porque é a única instituição que está muito próxima e muito concretamente junto das pessoas, agindo preventivamente, educando, ajudando, aconselhando, acompanhando. Faz mais porque trata como mais ninguém tantos doentes com sida e, em especial, crianças doentes com sida. Pude visitar uma dessas unidades hospitalares e falar com os doentes.
Essa foi a verdadeira resposta: a Igreja faz mais do que os outros porque não se limita a falar da tribuna que é o jornal, mas ajuda as irmãs e os irmãos no terreno. Não tinha, nesse contexto, dado a minha opinião em geral quanto à questão dos preservativos, mas apenas dito – e foi isso que provocou um grande escândalo – que não se pode resolver o problema com a distribuição de preservativos. É preciso fazer muito mais. Temos de estar próximos das pessoas, orientá-las, ajudá-las; e isso quer antes, quer depois de uma doença.
Efectivamente, acontece que, onde quer que alguém queira obter preservativos, eles existem. Só que isso, por si só, não resolve o assunto. Tem de se fazer mais.

Desenvolveu-se entretanto, precisamente no domínio secular, a chamada teoria ABC, que defende “Abstinence – Be faithful – Condom” (“Abstinência – Fidelidade – Preservativo”), sendo que o preservativo só deve ser entendido como uma alternativa quando os outros dois não resultam. Ou seja, a mera fixação no preservativo significa uma banalização da sexualidade, e é precisamente esse o motivo perigoso pelo qual tantas pessoas já não encontram na sexualidade a expressão do seu amor, mas antes e apenas uma espécie de droga que administram a si próprias. É por isso que o combate contra a banalização da sexualidade também faz parte da luta para que ela seja valorizada positivamente e o seu efeito positivo se possa desenvolver no todo do ser pessoa.
Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade.
Quer isso dizer que, em princípio, a Igreja Católica não é contra a utilização de preservativos?
É evidente que ela não a considera uma solução verdadeira e moral. Num ou noutro caso, embora seja utilizado para diminuir o risco de contágio, o preservativo pode ser um primeiro passo na direcção de uma sexualidade vivida de outro modo, mais humana.»

In Bento XVI, Luz do Mundo – O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos – Uma conversa com Peter Seewald, Lucerna, 2010
Fonte: Infovitae

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«CIDADE DO VATICANO, domingo, 14 de novembro de 2010 (ZENIT.org)

Apresentamos, a seguir, as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou hoje, ao introduzir a oração mariana do Ângelus com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Queridos irmãos e irmãs:

Na segunda leitura da liturgia de hoje, o apóstolo Paulo sublinha a importância do trabalho para a vida do homem. Este aspecto é também recordado pelo "Dia de Ação de Graças" que se comemora tradicionalmente na Itália neste segundo domingo de novembro, como agradecimento a Deus no término da estação das colheitas. Ainda que em outras áreas geográficas os tempos de cultivo sejam naturalmente diferentes, hoje eu gostaria de aproveitar a oportunidade das palavras de São Paulo para umas reflexões, em particular sobre o trabalho agrícola.

A crise econômica atual, sobre a qual se tratou também nestes dias na reunião do chamado G20, deve ser concebida em toda a sua seriedade; esta tem numerosas causas e exige uma revisão profunda do modelo de desenvolvimento econômico global (cf. encíclica Caritas in veritate, 21). É um sintoma agudo que se somou a outros também graves e já bem conhecidos, como o perdurar do desequilíbrio entre riqueza e pobreza, o escândalo da fome, a emergência ecológica e, atualmente, também geral, o problema das greves. Neste quadro, parece decisivo um relançamento estratégico da agricultura. De fato, o processo de industrialização às vezes ensombreceu o setor agrícola, o qual, ainda contando com os benefícios dos conhecimentos e das técnicas modernas, contudo, perdeu importância, com notáveis consequências também no campo cultural. Este parece ser o momento para um convite a revalorizar a agricultura, não em sentido nostálgico, mas como recurso indispensável para o futuro.

Na situação econômica atual, a tentação para as economias mais dinâmicas é a de recorrer a alianças vantajosas que, contudo, podem acabar sendo prejudiciais para os Estados mais pobres, prolongando situações de pobreza extrema de massas de homens e mulheres e esgotando os recursos naturais da Terra, confiada por Deus Criador ao homem - como diz o Gênesis - para que cultive e a proteja (cf. 2, 15). Além disso, apesar da crise, consta que nos países de antiga industrialização, incentivam-se estilos de vida marcados por um consumo insustentável, que também acabam prejudicando o ambiente e os pobres. É necessário dirigir-se, portanto, de forma verdadeiramente concertada, a um novo equilíbrio entre agricultura, indústria e serviços, para que o desenvolvimento seja sustentável, não falte pão para ninguém e para que o trabalho, o ar, a água e os demais recursos primários sejam preservados como bens universais (cf. Caritas in veritate, 27).

Para isso, é fundamental cultivar e difundir uma clara consciência ética à altura dos desafios mais complexos do tempo presente; educar-se num consumo mais sábio e responsável; promover a responsabilidade pessoal junto à dimensão social das atividades rurais, fundadas em valores perenes, como o acolhimento, a solidariedade, a partilha do cansaço no trabalho. Muitos jovens já escolheram este caminho; também muitos licenciados voltam a dedicar-se à empresa agrícola, sentindo responder assim não somente a uma necessidade pessoal e familiar, mas também a um sinal dos tempos, a uma sensibilidade concreta pelo bem comum.

Oremos a Nossa Senhora, para que estas reflexões possam servir de estímulo à comunidade internacional, enquanto elevamos a Deus nossa ação de graças pelos frutos da terra e do trabalho do homem. »

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Tirar partido


"As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, mas tiram o melhor partido de tudo o que têm."

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Bispo de Lamego escreve carta aos Sacerdotes da Diocese

«O Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese de Lamego, escreveu uma carta a todos os seus sacerdotes, sobre algumas iniciativas da Diocese, abordando também o tema da sua renúncia como Bispo da Diocese, como previsto no Direito quando é atingida a idade de 75 anos.»

Para ler a notícia completa visita o blog da Diocese clicando aqui.

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"Olá a todos...

Eu sou o Tiago Oliveira, novo conviva... como os que lá estiveram sabem, eu não gosto de falar muito... lol... pelo contrário... eu sou das pessoas que mais lá falou... se calhar o facebook não disponibiliza espaço suficiente para escrever tudo o que estou a sentir neste momento... mas aqui vai alguma coisa :p... há uns dias atrás um grande amigo meu, Pe. Zé Augusto, apresentou-me uma proposta... ser conviva.... Eu como até gosto destas coisas disse logo que sim sem pesar em nada mesmo... Quando a data se começou a apróximar eu comecei a sentir um nervosinho miudinho dentro de mim, acho que até era mesmo medo... Mas com falta de coragem em voltar com a minha palavra a trás lá fui... Cheguei á casa de S. José na sexta e sentia-me sozinho... não conhecia praticamente ninguém e não sabia muito bem o que estava a fazer ali... sentia que aquilo não era pra mim. toda aquela gente para mim eram apenas pessoas sem qualquer significado. Confesso que nesse dia me deitei e sentia-me igual aos outros dias. Convivi com o pessoal nessa noite e quando fui para o quarto passei prai uma hora na conversa... ao fim do sábado, á noite no quarto, já só falamos prai meia hora...só do que se tinha passado durante o dia, mas ainda havia conversas banais e com pouco interesse... no domingo á noite fui para o quarto e não conseguia dizer nada, palavras a sair da minha boca?! nem vê-las... E lágrimas dos meus olhos?! ui... nem imaginam... e no último dia, na despedida?! ai então nem se fala.... acho que perdi 20 litros de água nestes 3 dias!!! Mas agora que passou, e sei que nunca vou poder repetir, sei que esta foi a experiência que mais me marcou na minha vida! Chegou ao fim e cheguei a várias conclusões... Não quero ser padre, embora agora conheça a razão de eles serem felizes. não quero ser padre mas nunca mais na minha vida me quero afastar do mais importante que temos, DEUS. Agora tenho a certeza que vou espalhar a minha fé por onde passar, vou ter mais capacidade de perdoar, entender melhor os outros, ser mais pacífico e acima de tudo tentar ser a melhor pessoa possível! E vou conseguir!!!! sabem porque?! porque fiz um compromisso com Ele.... e com a ajuda do companheiro de jornada vou conseguir ser feliz! Nunca pensei que isto me mudasse tanto, entrei naquela casa cheio e de certezas e agora o que tenho são dúvidas e mais dúvidas. as únicas certezas que trago comigo é que eu vou conseguir e que Deus existe.. Existe porque falei com ele. Foi a primeira vez que consegui ouvi-lo a sério. Agora sim sou feliz!!! e nunca quero que esta chama se apague!!!! outra coisa que tenho a certeza é que em todos os momentos da minha vida, tristeza ou alegria, sei que posso contar com vocês....
Quero aproveitar para agradecer a todos os que lá estiveram, que me mostraram que tudo isto pode ser possivel e que tudo isto é fácil de alcançar, basta rezar!!! quero agradecer também a todos os outros convivas que não estiveram presentes mas estiveram a rezar por mim e que me abriram os braços para entrar nesta grande família em que vale a pena viver!!! e como Deus é amor eu resumo tudo isto a uma palavra: AMEI!!!!
Cumprimentos fraternos meus irmão"

Tiago Oliveira (C.F.1133)

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Dos Santos aos Fiéis Defuntos

Celebrações marcam profundamente a religiosidade dos portugueses


«A proximidade destes dois dias do princípio de Novembro, respectivamente o dia 1 e 2 deste mês, levou a que frequentemente se imagine que se trata de uma única celebração em dois dias consecutivos. No entanto, não é assim, embora cada um destes dois dias tenha muito de comum, que é a celebração do mistério da vida para além da morte e a esperança de nela tomarmos parte, como membros do mesmo e único Corpo de Cristo.
Os Santos sempre foram celebrados desde o princípio do Cristianismo, particularmente os Mártires. As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os Santos quer no contexto feliz do tempo pascal quer na semana imediatamente a seguir. Os santos - com destaque para os mártires - são, de facto, modelo sublime de participação no mistério pascal.
No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de Maio de 610, quando dedicou à santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação essa que passou a ser comemorada todos os anos. A partir destes antecedentes, as diversas Igrejas começaram a celebrar em datas diferentes celebrações com idêntico conteúdo. Os irlandeses, por exemplo, celebravam em 20 de Abril uma festa em honra de todos os Santos da Europa.
A data de 1 de Novembro foi adoptada primeiro na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno (influência de Alcuíno, que era inglês), tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), talvez a pedido do Papa Gregório IV. Na solenidade de todos os Santos, a Igreja propõe-se esta visão da glória, às portas do inverno, para que, com o cair das folhas das árvores e o apagar-se gradual da luz do dia, não esmoreça nos seus filhos a esperança da vida e da vida plena em Deus, onde os Santos são para nós ainda peregrinos na Terra, um estímulo e um contínuo convite a que desejemos, para além da morte, a vida eterna em Deus.
O dia de Todos os Santos é, por isso, um dia de festa que não deve ser ofuscada pela celebração do dia que se lhe segue. A comemoração de todos os Fiéis Defuntos nasceu, no entanto, em ligação com a celebração do dia anterior, e muito naturalmente, pois que também nela se celebra a vida para além da morte, na esperança da ressurreição do último dia.
O dia chama-se Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, depois de Todos os Santos, todos os que partiram deste mundo, marcados com o sinal da fé e esperam ainda a purificação total para poderem chegar à visão de Deus.
O nome tradicional para falar dos que partiram é Defuntos - palavra que significa os que deixaram a sua "função" , a sua actividade terrena e que não devem ser chamados "Finados", palavra de sabor pagão, que significaria os que chegaram ao fim de tudo quanto é vida, onde não haveria lugar para "a vida do mundo que há-de vir", como professamos no Credo. Foi o Abade de Cluny, S. Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem - e eram muitos e influentes - se fizesse a comemoração de todos os defuntos «desde o princípio até ao fim do mundo» no dia a seguir ao da solenidade de todos os Santos.
Este costume depressa se generalizou. Roma oficializou-o no século XIV e no século XV foi concedido aos dominicanos de Valência (Espanha) o privilégio de celebrar 3 missas em 2 de Novembro, prática que se difundiu nos domínios espanhóis e portugueses e ainda na Polónia. Durante a primeira Grande Guerra, o Papa Bento XV generalizou esse uso a toda a Igreja (1915).
O Calendário de 1969 equipara a Comemoração às Solenidades, dando-lhe precedência sobre os domingos. Também a sucessão dos dois dias litúrgicos insinua esta íntima ligação dos dois cultos: a Igreja pretende abraçar todos os cristãos que já concluíram a sua peregrinação terrena, a começar por aqueles nos quais já se cumpriu integralmente o mistério pascal com o triunfo da ressurreição de Jesus Cristo.»

Luís Filipe Santos, Agência Ecclesia, 2010-10-31

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