A Minha Chama

Sou a Cheila e nasci no meio de uma família cristã. Percorri todo o caminho cristão: fui batizada, frequentei a catequese, fiz a primeira comunhão e a comunhão solene, fiz o crisma. Vou à missa assiduamente e tento praticar o bem. Fiz parte do movimento escutista (Agrupamento 1096 Resende) e do grupo de Acólitos de Resende, para estar mais perto de Deus, o Amiguinho.
No entanto houve uma fase escura no meu caminho cristão. Procurei ajuda junto de uma pessoa muito especial, o meu namorado. Ele ajudou-me a procurar a chama para iluminar o meu caminho. Foi aí que surgiu a oportunidade de ir ao convívio fraterno.
Não sabia lá muito bem o que era isso e o que ia lá acontecer, só sabia que me iria ajudar muito e fazer bem. Ao chegar à Casa de S. José, em Lamego, comecei a sentir-me nervosa e ansiosa pelo que ia acontecer. Durante aqueles 3 dias, a minha forma de ver a vida mudou completamente. Pude experimentar todo o tipo de emoções, chorei, ri, compreendi o significado do abraço verdadeiro. O meu coração ficou renovado, fiz novas amizades, melhor dizendo, ganhei uma família. Conheci pessoas fantásticas e aprendi a aceitar pessoas diferentes de mim. Aprendi a dar de mim aos outros sem esperar nada em troca, que sou uma gota de água e todos juntos podemos ser um oceano, que perdoar é um dos caminhos para sermos felizes.
Aprendi que o Amiguinho está sempre connosco, nunca nos abandona e que nada é impossível aos olhos Dele.
O 4º dia, que é eterno, é o mais difícil. O mundo continua igual e tenho que ter muita força para o enfrentar, mas para isso tenho junto de mim a minha família conviva. Para enfrentar o mundo vou amar, aprendi que “a maneira de chegar ao céu é amar, o pobre, o rico e o pecador e tudo o que nesta vida é querido ao Senhor”. Obrigada ao Sérgio Pinto, por me ajudar a acender a minha chama, ao Padre Zé Augusto, por me ter dado a oportunidade de participar no convívio fraterno, a toda a equipa e à família do CF 1173, por toda a magia e apoio que me transmitiram, à Sara Alves e à Sandra Oliveira, por terem vivido esta experiência comigo, a melhor de sempre, àqueles que de várias formas contribuíram para a minha alegria e por último ao meu Amiguinho, por ter estado sempre comigo, “Aonde iria eu sem Ti, Senhor”. Que a chama que eu acendi, naqueles 3 dias, nunca se apague.
Cheila Machado [C.F. 1173]

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O vizinho

Um menino de 4 anos tinha um vizinho idoso cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele e sentou-se simplesmente no seu colo. Quando a mãe lhe perguntou o que tinha dito ao velhinho, ele respondeu:





- Nada. Só o ajudei a chorar...

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"O 4º dia é duro..."

Posso dizer que o 4º dia é duro,o desafio de continuar é grande. Voltar à realidade e ver que o mundo continua igual, as pessoas, a paisagem. Contudo, algo mudou em mim: a forma de ver as coisas, a forma de olhar os outros, a forma de lidar com as dificuldades, pois é, essas voltaram....

Mas fico imensamente feliz, por ter tido o prazer, a sorte, a felicidade de realizar o CF 1173, conhecer as pessoas impecáveis que conheci, descobrir coisas fantásticas sobre elas, e até mesmo, tristezas das suas vidas. Fico feliz, por me terdes ajudado, a deixar Deus crescer mais dentro de mim. Acreditem que ele está sempre connosco, quer seja a amar, a perdoar ou a pegar-nos ao colo.
Obrigada a todos! :)


Rafaela Leguíssimo [C.F. 1173]

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Para alguém que tenha fé, nenhuma explicação é necessária.
Para aquele sem fé, nenhuma explicação é possível.
Sâo Tomás de Aquino

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"Como iremos querer erguer a nossa Igreja?"

“Oh Laurindinha, vem à janela!” E assim se iniciou o Convívio Fraterno 1173, na casa de S. José, no dia 27 e encerrou, com a presença do nosso Administrador Apostólico D. Jacinto, no dia 29 de dezembro. Com a Laurindinha, e com a apresentação daqueles que naquela primeira noite ainda eram “o X que veio arrastado por Y” ou “o A que não sabia bem o que estava lá a fazer” – como imaginar que em apenas três dias se tornariam mais do que nomes e caras, mas também a consciência de seres humanos, irmãos na grande família que o Pai nos deu?
Sobre as atividades realizadas na Casa de S. José não irei contar: não, não é um segredo sepulcral, apenas não teria o devido sentido para quem nada mais fizesse do que as ler. Há situações que não se podem explicar, sentem-se. E esta é sem dúvida uma delas.
O que, exatamente, foi este “sentir”? Iniciei o Convívio com um estado de espírito quase que de sacrifício – já saberia que não teria praticamente tempo nenhum para mim… E esse foi o primeiro erro. Não tive tempo para nenhuma das atividades com que gosto de ocupar os tempos livres, mas tempo para mim, tive de sobra.
A rotina, a pressa e os problemas do dia a dia frequentemente tornam-nos indiferentes, distantes, esquecidos… Estes três dias de afastamento e as atividades neles realizadas permitiram uma viagem interior, não apenas a nós próprios, mas também ao âmago dos nossos companheiros – e amigos – convivas. Nesse âmago encontrava-se Deus. Foi-nos dada a oportunidade de relembrar e aprofundar o elo que a Ele nos liga, um elo até então algo empoeirado, mas sempre presente, que se alicerça em nada mais, nada menos do que no Amor que Ele nos devota e nos permite sentir e espalhar.
Mas nem tudo se resumiu ao “redescobrimento” desse Amor – é impossível ter a consciência da sua existência, e não sentir o quanto a sua grandeza necessita que o apliquemos diariamente, nas orações para com o Pai e no tratamento para os nossos irmãos. Não se trata de algo meramente teórico, mas sim de algo prático, capaz de se exercer numa miríade de oportunidades, grandes e pequenas, contudo, todas de Valor.
Existem muitas definições aplicáveis à Igreja. Aquela que mais se adequa será a que não esquece que a Igreja não são apenas as pedras de um monumento, os padres, o Vaticano… Aquela que tem consciência que cada cristão é a Igreja – e esta torna-se naquilo que juntos, em comunidade, fazemos dela…
Como iremos querer erguer a nossa Igreja?


A todos os que permitiram e partilharam esta grande experiência em Deus, um muito obrigada.

Inês Montenegro (C.F. 1173)

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Eu não tenho palavras para explicar o que senti, os sentimentos, FÉ, AMOR, AMIZADE, PARTILHA, CONFIANÇA, ALEGRIA, PAZ, MUITA PAZ, FORÇA...
Não sei, como quem me conhece sabe que eu participo em tudo e vou para todo o lado, mas este convívio, o convívio fraterno mudou-me. Mudou-me para o bem, foi diferente! O meu coração estava repleto de felicidade, de alegria, de paz, de amor, encontrei me com vocês todos e foi maravilhoso mas encontrar-me com Ele foi do melhor que já me aconteceu.
Conhecer-vos foi fantástico, foi maravilhoso! Mas estar com Ele foi inexplicável! Foi uma coisa que não dá para ver... mas que se sente com tanta intensidade!
AMEI também cada palavra, cada sorriso, cada encontro, cada dúvida, cada testemunho, cada oração, cada refeição, cada ABRAÇO, cada momento com vocês, e com Ele, eu amei!
Vivo sozinha e confesso: chegar a casa ontem foi das piores experiências da minha vida e chorei, chorei muito… Mas falei com Ele e as lágrimas secaram. chegar a casa e não ouvir uma viola, uma canção , um sussurrar por mais pequeno que fosse doeu muito! Aqui saio à porta do quarto e não tenho 5 ou 6 pessoas a passar por mim e a sorrir, aqui sei que não tenho aquela maneira de acordar que nós tão bem sabemos, sei que não tenho ninguém a quem dar um abraço... só tenho um Alguém a quem dizer bom dia. Esse alguém é Ele!
Chegar a casa foi o início, o começar do quarto dia e eu apercebi-me disso. Só se ouvia o choro no meu quarto! Mas quando falei com Deus, no momento em que o meu choro passou, senti que estava novamente a ser abraçada por Ele. Ele estava novamente e sorrir para mim e lembrei-me de todos os sorrisos que fui guardando este fim-de-semana: todas aquelas pessoas que eu posso chamar de amigos e que sei que posso confiar e que sei que vou poder para sempre confiar.
Nunca nunca quero deixar morrer esta chama, passei tanto tempo fixada num ponto a recordar momentos que se passaram ou simplesmente parei no tempo a olhar para as duas [censurinha :)] coisinhas que nos deram é inexplicável...
Hoje apeteceu-me muitas e muitas vezes chorar. Porquê? Porque muitas vezes durante o dia e na praxe à noite ouvi :"EU AMO VOÇE" , "FACEBOOK", "LAMEGO" ate ouvi e nem queria acreditar: " PAO PAO PAO PAO COM MANTEIRA É TAO BOM"! É sério, acreditem! Nem de propósito!
Muitas vezes estava calada e os meus companheiros perguntaram “que se passa?”, “tu estás diferente, que tens?”
E eu respondia: “eu estou bem, mas estou triste por um lado porque ontem afastei-me de 23 e mais umas quantas pessoas da minha família”. Sim porque eu ganhei uma família nova e afastei-me dela FISICAMENTE logo a seguir... Mas como quero espalhar a minha herança rapidamente os meus olhos brilharam porque estou feliz, tenho certezas, tenho amigos novos, tenho aquilo que preciso, e disseram-nos para nunca agradecermos nem ao Pe. M., nem à S. nem a ninguém, mas como o Pe. Z. disse: "as coisas de Deus não se agradecem, louvam-se!". Então eu quero LOUVAR a todos os que ajudaram para a realização deste convívio, porque sem um de vocês já era diferente, porque não há palavras para dizer o que vocês fizeram por nós. os melhores dias das nossas vidas foram vocês que nos proporcionaram e por isso não agradeço mas sim louvo do fundo do coração e digo isto sendo o mais sincera possível... E como disse a muita gente eu fui para o convívio com umas expectativas muito altas e como o meu Amigo T. disse [censurinha :)] as expectativas foram atingidas, e foram muito mais que superadas e agora posso dizer eu gostei, eu AMEI! Eu amei mais que tudo nesta vida, eu estou farta de escrever para aqui e ainda não consegui dizer metade daquilo que queria! Ainda não consegui expressar metade do que sinto, é uma alegria tão grande, tão pura!
FORAM OS MELHORES DIAS DA MINHA VIDA! A minha vida ganhou outro sentido, outra alma, outro motivo de existência! E se eu estou a dizer coisas sem nexo, ou sem interligação, não estranhem porque quando comecei a escrever era só para dizer uma linha ou outra e não consigo parar… Eu nunca vou esquecer o que se passou ali naquela casa maravilhosa, eu nunca vou esquecer aqueles meus amigos eu nunca me vou sentir tão bem como me senti lá.
No final, o meu testemunho não foi dos melhores. Quem estava de fora devia pensar que eu sou maluquinha, que em 100 palavra que disse riram-se de 99! Mas acho que deu para passar a mensagens e porque se não fosse assim eu iria chorar e depois não conseguia dizer mais nada!
Já não consigo nem dá para viver sem Ele, e sem vocês MEUS AMIGOS!
Guardo cada um de vocês dentro do meu coração para sempre, sempre , sempre!
"Aonde iria eu sem ti Senhor!"
Ana Lúcia Correia (C.F. 1133)

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Espalhem a alegria!

O Paulinho queria muito ter um papel na peça de teatro da escola.
Então a mãe tentou preparar o seu coração pois temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram atribuídos, a mãe foi buscar o Paulinho à escola.
Mal a viu, o Paulinho correu na sua direcção, com os olhos brilhantes de orgulho e emoção:

- Adivinha, mãe! Eu fui escolhido! A minha função é bater palmas e espalhar a alegria!

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D. António Couto: tomada de posse a 29 de Janeiro

A Vigararia Geral da Diocese de Lamego informa:

A tomada de posse do Sr. D. António José da Rocha Couto, que o Santo Padre Bento XVI nomeou, no passado dia 19 de Novembro de 2011, como Bispo de Lamego terá lugar no próximo dia 29 de Janeiro.
A preparar esse evento, o Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil da Diocese de Lamego promove uma vigília de oração, que terá lugar no dia 21 de Janeiro, com início previsto pelas 21h00, na Igreja Catedral.
No dia 28 de Janeiro, véspera da tomada de posse, pelas 21h00, o Centro Paroquial de Almacave será o palco de um concerto de Rão Kyao.
No dia 29 de Janeiro, o Sr. D. António Couto será recebido à entrada de Lamego, junto do Seminário Maior, pelo Sr. D. Jacinto Botelho e pelo Sr. Eng. Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Lamego.
Em seguida, dirigir-se-á para a Igreja Catedral, onde será saudado pelo Sr. Cón. Delfim de Almeida, Deão do Cabido da Igreja Catedral, pelo Sr. Presidente da Câmara de Lamego e pelos demais fiéis da Diocese.
A paramentação dos Srs. Bispos que marcarem presença será na Sacristia da Igreja Catedral. A paramentação dos sacerdotes será no Salão dos Claustros (ao qual se acede pela porta lateral da Sé).
Pelas 16h00 terá início a Procissão de entrada, que começará nos Claustros da Igreja Catedral. Depois do Solene Pontifical de tomada de posse, terá lugar, no Seminário Maior, o jantar onde participarão os Srs. Bispos, sacerdotes e demais convidados.
Convocam-se todos os fiéis da Diocese de Lamego a marcarem presença nesta data tão marcante de maneira a acolhermos, com alegria, o Pastor que nos foi concedido.

Lamego, 05 de Janeiro de 2011
Mons. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral
in www.lamego-diocese.blogspot.com

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"É no meu convívio que tudo se faz!"

“É no meu convívio que tudo se faz, para a frente e para trás”.
Pois é, foi no nosso convívio que tudo se fez, de sala em sala, de sorriso em sorriso, de abraço em abraço que chegamos a alguém que nos falou mais alto e nos abraçou com todo o seu amor que só ELE sabe dar!
E agora, lançados neste novo 4º dia longo e maravilhoso, sinto-me a transbordar força e alegria que fui acolhendo ao tropeçar em todos vós para enfrentar e viver com toda a magia, as aventuras e descobertas que DEUS tem guardadas para nós.
Juntos caminharemos mais além!
João Mouta [C.F. 1173]

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"O Tudo não consigo exprimir por palavras…."

Olá!!

Já há alguns anos que ouvia falar do Convívio Fraterno mas nunca sabia o que, realmente, lá se passava e foi assim que a minha curiosidade começou a despertar. No ano passado, os elementos do convívio 1133 do nosso grupo vieram muito diferentes, o que me deixou em “choque”. Mas agora compreendo aquilo que viveram e a razão pela qual mudaram e passei a entender os testemunhos dados por eles, onde a palavra que reinava era “coiso”. Este ano surgiu o convite por parte do grande amigo, Padre José Augusto, e aceitei de imediato. Seria um sinal?? Talvez, não sei…

Ao longo da viagem e durante os vários momentos de silêncio ia a pensar: “O que será que se vai passar?” E “Será que te vai servir de alguma coisa participar num evento destes?”. Entrei na casa de S. José na 2ª feira (dia 26) à noite, juntamente com a Sandra e a Cheila e confesso que, apesar da preparação e de toda a alegria que transmitia, ia um bocadinho reticente relativamente ao que lá se iria passar. Eis o meu espanto quando uma das primeiras pessoas que encontro é alguém de quem já tinha muitas saudades, pois já não a via há muito tempo mesmo. A Joana B.! Brotou logo um sorriso dos meus lábios e pensei “O que é que ela está aqui a fazer? Será que Ele a chamou por estarem presentes 3 meninas da sua terra?”. Preenchemos uns papéis e aguardamos a chegada dos outros novos convivas. Sentia-me sozinha… Apesar de ter 2 amigas comigo, quase não conhecia mais ninguém e não sabia muito bem o que estava ali a fazer… sentia que aquilo não era para mim pois já ia à missa assiduamente e participava nalguns grupos da paróquia… Confesso que fui para o quarto mais a minha companheira, a Sandra e, passado algum tempo, a Cheila juntou-se a nós mais a colega de quarto dela, e fiquei espantada quando, passado 5 minutos, já éramos 8 raparigas no nosso quarto e, a pouco e pouco, começamo-nos a conhecer umas às outras, o que já me estava a deixar mais sossegada. Mas continuava a Sara que sempre tinha sido, nada tinha mudado, apenas tinha conhecido mais 5 meninas.

Na 3ª feira de manhã levantámo-nos e sussurrei “Prepara-te Sara para enfrentares este dia. Todos dizem que é um dia de grande seca, por isso, aproveita-o ao máximo para que não seja assim tão seca.” Mas tudo o que se passasse seria novo para mim e, ao fim do dia, confessei a algumas pessoas que não tinha achado nada seca, pelo contrário. Ainda não sabia muito bem o que fazia lá, mas algo me dizia que não era em vão que eu lá estava. No quarto já só houve conversa entre mim e a Sandra e “Boa Noite!” da Cheila. O cansaço já se começava a notar e, como nos tinha sido transmitido que o dia seguinte seria um bocadinho duro, já não houve o convívio com as restantes meninas. Houve só uma troca de opiniões entre mim e a Sandra acerca daquilo que estávamos a achar do convívio mas, entre nós, uma certeza começava a florir: Ele existe!

No dia seguinte, descrevo-o como sendo muitíssimo forte (quem já fez o convívio sabe a que momentos me refiro) e foi neste dia que eu tive a certeza absoluta de que Ele existe e está SEMPRE connosco. Nós é que não Lhe damos, muitas vezes, a atenção necessária mas ele NUNCA nos abandona e, provas para isso?? Eu falei com Ele e Ele abraçou-me… Como cristã que sou e membro da Igreja de Comunidade senti-O e isso fez-me sentir muito feliz!! Como disse Santo Agostinho, “a busca de Deus é a busca da felicidade. O encontro com Deus é a própria felicidade!”. Nesse dia, algumas lágrimas saíram do meu rosto porque senti a minha chama reviver e senti uma paz interior tão grande que, posso dizer, mudou completamente a minha forma de olhar para Deus e de O servir e seguir. À noite, no quarto, o silêncio e algumas lágrimas reinaram… (Quero agradecer, desde já, a todos os que de certa forma contribuíram para esse silêncio… Obrigado!) Nessa noite já tudo fazia sentido e agora sabia que, se lá estava não era em vão, ou seja, tinha uma razão de ser. E essa razão era: Deus!

Chegados ao 3º e último dia, as saudades começavam a fazer sentir-se pois as pessoas que antes eram conhecidas, passaram a ser amigas, grandes amigas e já nos tratávamos como sendo uma família. Pois é, mas o que nos tornou família ao longo dos 3 dias foram os sentimentos que vivemos e os momentos que passamos em busca de um só ideal: “ser conviva da paz e do amor com Deus e em Deus.” Falo em saudades porque já estávamos habituados a ver-nos todos os dias e habituados a partilhar com os outros aquilo que nós éramos. Confesso que as palavras que mais me custaram ouvir, ao longo do encerramento, proferidas pelo padre José Fernando foram: “Caros convivas, ides partir.”. Senti uma tristeza enorme e não poderia deixar de chorar… Sim, fartei-me de chorar, mas se o fiz é porque o Convívio Fraterno teve muito significado para mim e porque as pessoas presentes eram muito importantes.

Relativamente ao 4º dia, partilho da mesma opinião que uma grande amiga conviva, a Rafaela e “Posso dizer que o 4º dia é duro, o desafio de continuar é grande, voltar à realidade e ver que o mundo continua igual, as pessoas, a paisagem. Contudo, algo mudou em mim: a forma de ver as coisas, a forma de olhar os outros, a forma de lidar com as dificuldades, pois essas voltaram.... Mas a certeza e a vontade de mudar o mundo, anunciá-lO a todos e dando mais de mim é cada vez maior e sei, que com a Sua ajuda, vou conseguir. Fico imensamente feliz, por ter tido o prazer, a sorte, a felicidade de realizar o CF 1173, conhecer as pessoas impecáveis que conheci, descobrir coisas fantásticas sobre elas, e até mesmo, tristezas das suas vidas. Fico feliz, por me terdes ajudado a deixar Deus crescer mais dentro de mim. Acreditem que Ele está sempre connosco, quer seja a amar, a perdoar ou a pegar-nos ao colo.”

Antes de terminar, queria agradecer a todos os que fizeram com que eu participasse neste evento. Agradeço de um modo especial ao Pe. Zé por me ter enviado à descoberta do grande Amigo. Agradeço aos outros convivas (Jorge, Tiago, Pedro e Tiago Pinto) por, ultimamente, terem feito a minha curiosidade aumentar. A todos os que sacrificaram por mim, enquanto lá estive. A toda a família do 1173 pois ficarão para sempre no meu coração pois mostraram-me que tudo é possível e fácil de alcançar, basta querer e rezar. Por último, o mais importante de todos e como os últimos são sempre os primeiros agradeço ao Pai do Céu por Tudo… Por me acompanhar sempre… Em suma, por Tudo mesmo… O Tudo não consigo exprimir por palavras… Apenas consigo sentir …

De facto, eu AMEI…

Obrigado a todos!!!

Sara Alves [C.F. 1173]

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Feliz ano novo!

A todos os Convivas, e não-convivas que seguem este blog, a Equipa Coordenadora dos Convívios Fraternos da Diocese de Lamego deseja um Feliz ano de 2012.
Que saibamos abrir o nosso coração a Jesus e viver cada dia na grandiosidade do Seu Amor.

A todos relembramos que só há um caminho para a verdadeira felicidade:

"Ama se queres ser feliz!".

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