Não haverá mesmo homens rectos em Portugal?

Ainda no avião, e no início da sua viagem a Portugal, Bento XVI declarou que a grande perseguição à Igreja "não vem de inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja"[1], o pecado que os filhos da Igreja praticam. O mesmo Bento XVI declarou na celebração eucarística em Lisboa que nada destruirá a Igreja, nem sequer o pecado que no seu interior se pratica, porque ela, apesar de ter filhos pecadores, é santa, da santidade do seu esposo, Cristo, e da santidade dos santos, que são esses que, como disse Bento XVI, reflectem perfeitamente o rosto da Igreja: "A ressurreição de Cristo assegura-nos que nenhuma força adversa poderá jamais destruir a Igreja"[2].

Este pormenor é muito importante, que os jornalistas de propósito não consideraram, apontando logo o dedo para os outros, como se eles estivessem fora, e não participassem nem no pecado que se pratica na Igreja, se forem católicos (e muitos são pelo menos baptizados, e não viver de acordo com o baptismo já faz parte desse pecado de que fala o Papa) nem no que se pratica no mundo, o pecado do mundo, nesta cultura do terror e da morte que o homem provoca, mas que não pode parar. Deste pecado falou Bento XVI na homilia em Fátima, e já antes havia o denunciado na sua recente encíclica, A Caridade na Verdade (CV 75).

Na homilia no Porto o Papa interpelou os leigos a darem testemunho de Cristo no lugar em que se encontram no mundo, porque “se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?"[3]. Ora quando se fala na corrupção em Portugal, os cristãos católicos têm grande responsabilidade nisso, e isso faz parte do pecado que se pratica na Igreja, que não pode por isso reduzir-se à sacristia e aos domínios do culto; quando elementos da hierarquia dizem que a Igreja não intervém em determinadas questões – as questões fracturantes - porque elas não são especificamente religiosas, também isso faz parte das omissões e dos silêncios que são o pecado que se pratica na Igreja e que é um dos seus grandes inimigos.

Onde estão os homens rectos que Bento XVI diz ser necessário existir para que em Portugal e no mundo possa construir-se a justiça e a paz? Na encíclica Caridade na Verdade recorda o Papa: "O desenvolvimento é impossível sem homens rectos, sem operadores económicos e homens políticos que sintam intensamente em suas consciências o apelo do bem comum" (CV 71). Quando o Presidente da República promulga leis que vão directamente contra o sentir comum da sociedade portuguesa e da moral católica, abdicando (por alegadas razões políticas) dos princípios nos quais diz pessoalmente acreditar, onde está o carácter, a rectidão, a firmeza que faz os homens grandes nos momentos cruciais da história? Infelizmente parece que já não há homens em Portugal, já não há pastores, e o rebanho encontra-se à mercê de mercenários sem escrúpulos, dispostos a vender a alma ao diabo!...

Como foi diferente a atitude dos Pastorinhos de Fátima: eles acolheram o convite do céu, feito pelo Anjo e Nossa Senhora para rezarem e se sacrificarem pela conversão dos pecadores para que as suas almas não fossem para o inferno; para repararem os pecados que estavam na origem dos males no mundo: as perseguições à Igreja e ao Papa, as guerras e devastações, o extermínio de tantas nações…; para oferecerem as suas vidas para consolarem Deus dos pecados que tanto O ofendiam e ao Coração Imaculado de Maria. E assim fizeram recentemente outras crianças: como aquele menino de cinco anos que disse à sua professora, nas vésperas de Natal, que queria o presépio na escola e não o pai-natal, pois este é o símbolo da coca-cola; ou aquele outro, de 10 anos, que, em obediência ao seu pai, se recusou a participar numa aula de educação sexual, porque o seu pai não tinha sido informado pela escola acerca dos programas e dos conteúdos da disciplina, de acordo com a lei!...

Os Pastorinhos e estes dois meninos mostraram ser homens de carácter e homens rectos. A salvação de Portugal passará por eles, e passaria por tantos outros que o egoísmo e a perversão de leis favorecem o seu precoce desaparecimento. Quem será que hoje responde aos apelos do céu a reparar e a consolar Deus, porque Ele está tão triste?
José Jacinto Ferreira de Farias, scj
--------------------------------------------------------------------------------
[1] BENTO XVI em Portugal, Discursos e Homilias (Lisboa: Paulinas 2010) 12.
[1] BENTO XVI, Discursos e Homilias, 27.
[1] BENTO XVI, Discursos e Homilias, 105.

Partilha

Share/Bookmark

Um sorriso em nome de Deus...

Já há dois anos que a minha prima, que fez o Convívio 1000 me falava para ir a um Convívio e eu fiquei com alguma curiosidade.

Este ano vieram ter comigo, “Susete, queres ir fazer o convívio?” e eu “vou”. No inicio pensava, será que vou aguentar estar sozinha, acho que se não aguentar venho-me embora... até que soube que uma amiga minha da escola também ia fazer, metade do receio do que se iria passar naquela casa estava passado…
Sexta, aí vou eu a caminho da Casa de S. José, não tinha noção de como ia ser a minha entrada, mas ao ver todas aqueles jovens, a cantar, sim já estavam muitos até porque eu cheguei atrasada, vi a minha amiga e fui para junto dela, mas cada vez sentia mais aquela dúvida do que iria acontecer, mas comecei a integrar-me. Fui para o quarto sem saber, o que iria acontecer no dia seguinte!
(... censurinha :) ...), tudo começou a ter outro sentido, muitas perguntas, algumas respostas, uma caminhada intensa.
(...) marcou toda gente, sim lágrimas correram, mas a nossa chama acendeu, porque nos sentimos de alma limpa. As Amizades já eram grandes, já tínhamos certeza de que podíamos contar uns com os outros.


(...) reflectimos em tudo que passamos ali, e a despedida, posso dizer desde já que das piores que já tive, porque sabia eu que aqueles irmãos que ali conheci, não iria poder estar com eles sempre que eu queria, mas estavam no meu coração e tinha certeza que Deus vai protegê-los e eu estarei a rezar por cada um deles, neste convívio cada um de nós acendeu de novo a chama…


4º Dia, hum, nem sei como explicar, foi um dia que custou imenso, a mim, e a todos. Porquê??? Naquela casa, tínhamos amigos verdadeiros, antes de eu ir para o convívio eu dizia” Estou no meio da multidão e não existe ninguém para me dar a mão”, agora neste quarto dia dizia «encontrei as pessoas que me deram a mão e que jamais irei largar porque sei que Deus também esta a dar-me o abraço que necessito». Lágrimas caíram sobre minha face, saudade bate forte, todas músicas, todos sorrisos puros que recebi, passavam em minha memória, agora lembro-me de todos com um carinho especial, e digo obrigado!
Agradeço a Deus por estes amigos, e por me dar a oportunidade de o conhecer melhor. Anseio estar com todos vós no dia 21 de Março e lembrem-se Deus esta em cada um de nós.


Meus amigos Um Sorriso Em nome de Deus…
Susete Pinto (CF 1092)

Partilha

Share/Bookmark

O mistério final da natureza

«A ciência não pode resolver o mistério final da natureza. E isto porque, em última análise, somos parte do mistério que tentamos resolver.»

Max Planck (1858-1947), Físico alemão Prémio Nobel da Física (1918)

Partilha

Share/Bookmark

Encontro Diocesano de Convivas de Lamego

Amiguinhos,

está-se a aproximar mais um dia de partilha, convívio, amizade e reflexão!



É no dia 14 de Julho e aqui fica o programa:



10H00- Acolhimento

11H00- Reflexão " Vai pelo mundo mostrar a tua herança"

12H30- Piquenique na Serra das Meadas (o almoço será churrasco em que depois haverá partilhas das despesas)

14H00-Diálogo

16H00-Eucaristia

O Encontro decorrerá no Seminário Maior de Lamego e estão toooodos convidados! E quando dizemos todos é mesmo todos: o CF 1173, o 972, o 890, o 1052, o 1000, o 820, o 1133, o 1092, ..., o 1! :) Enfim, todos todinhos! 

Pretende-se que este seja um momento de família, para reacender a chama e, depois, irmos pelo mundo mostrar a nossa herança!

Por isso, toca a passar a palavra e inscrevam-se junto de algum elemento da equipa.

Até lá, um abracinho muito fraterno, 

a equipa Coordenadora dos CF de Lamego.

Partilha

Share/Bookmark

Recadinho de Deus VI


Nota:

Se perderes o amanhecer que fiz para ti hoje não faz mal. Faço-te outro amanhã!

Ass:. Deus

Partilha

Share/Bookmark