(autor desconhecido)
[partilhado por Marisa Pereira, C.F. 1000]
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Naquele fim de tarde frio e naquele lugar tão cheio de lembranças e recordações, foi possível tocar novamente, ainda que de forma diferente e discreta, mas intensa no amor e misericórdia infinitos do Nosso Deus.
Pelas 17h fomos convidados a reunir-nos na capela para a celebração penitencial, todos nos sentimos chamados a “limpar a nossa casa” para que Jesus tivesse gosto de a habitar. A unicidade do que sentimos antes e depois da reconciliação é de uma grandeza incomparável e indescritível.
Após o sacramento da Reconciliação, eis o momento alto do nosso encontro, a Eucaristia, plena comunhão e encontro com o Mestre. Perante o texto do Evangelho fomos convidados a olhar para Maria e José, para a sua unidade e cumplicidade em todos os momentos da vida, mesmo perante as maiores dificuldades. Da primeira leitura, ficou em nós mais do que uma mensagem, uma vontade imensa de construir um templo para o Menino de Belém, um templo grande em amor, em perdão e em caridade que possa acolher a todos, compreender e ser lugar de paz - o nosso coração disponível.
Engrandecidos pelo amor do Pai, certos da sua misericórdia e cheios de alegria por termos experimentado tão grandes mistérios, fomos em seguida jantar. O jantar decorreu sempre com muita animação. A alegria que os nossos rostos brotavam era sinal de um sentimento intenso e profundo.
No final do encontro éramos pessoas muito felizes, com uma vontade imensa de receber de viver o Natal.
Ser conviva é cada dia mais, uma referência, uma força e uma esperança na nossa vida.
Nos próximos dias 20, 21, 22 e 23 de Fevereiro, decorrerá na casa de S.José, em Lamego, um novo Convívio Fraterno.
Tu, que já és conviva, vem reacender a tua chama, precisamos de ti para que a nossa continue a brilhar!
Tu, que não experimentaste ainda a vivência mágica de um encontro destes, faz destes 4 dias uma experiencia única e indescritível que te permitirão partilhar desta esperança e felicidade que possibilitam encarar a vida como um desafio fascinante e permanente.
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A Epifania do Senhor (do grego Ἐπιφάνεια: "a aparição; um fenómeno miraculoso") é uma festa religiosa cristã que se celebrava no dia 6 de Janeiro, ou seja, doze dias após o Natal, porém, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser comemorada 2 Domingos após o Natal.
Na narração bíblica Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos, porém o mundo cristão celebra como epifanias três eventos: a Epifania propriamente dita perante os magos do oriente (como está relatado em Mateus 2, 1-12) e que é celebrada no dia 6 de Janeiro; a Epifania a João Batista no rio Jordão; e a Epifania a seus discípulos e início de sua vida pública com o milagre de Caná quando começa o seu ministério.
O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país das suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinónimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus.
Esses soberanos correctos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela rectidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria das suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se encontrava o Menino Deus.
Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando ao palácio do rei Herodes e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram a sua busca e encontraram o Menino Deus.
A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorarem o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para as suas nações, evitando novo contacto com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.
A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos mortais estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, em Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colónia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.
No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Belchior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)".
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Ano Novo, vida nova e, para começarmos bem, para construirmos 2009 da melhor maneira, aqui vai um conselho de Bento XVI: constrói sobre a areia quem constrói sobre coisas visíveis, sobre o sucesso, a carreira e o dinheiro.