«O Papa deseja que a sua visita sirva para "renovar o impulso espiritual e apostólico da Igreja portuguesa". Chegou assim ao fim a visita de Bento XVI a Portugal.

Ninguém ficou esquecido no discurso de agradecimento e despedida de Portugal. Os organizadores, o episcopado, as autoridades civis e militares, os imigrantes e até os meios de comunicação social, todos foram mencionados pelo Papa no discurso de hoje no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

"Levo guardada na alma a cordialidade do vosso acolhimento afectuoso, a forma tão calorosa e espontânea como se cimentaram os laços de comunhão com os grupos humanos com quem pude contactar", disse o Santo Padre. "Para todos os portugueses, fiéis católicos ou não, aos homens e mulheres que aqui vivem, mesmo sem aqui terem nascido, vai a minha saudação na hora da despedida."

Bento XVI agradeceu a todos e pediu uma “sólida coesão, caminho necessário para enfrentar com responsabilidade comum os desafios com que vos debateis". "Continue esta gloriosa Nação a manifestar a grandeza de alma, profundo sentido de Deus, abertura solidária, pautada por princípios e valores bebidos no humanismo cristão”, afirmou.

Momentos antes de embarcar no avião que o levaria de volta a Roma, Bento XVI falou da alegria que sentiu ao ser “testemunha da fé e devoção da comunidade eclesial portuguesa”, e de ter verificado “a energia entusiasta das crianças e dos jovens, a adesão fiel dos presbíteros, diáconos e religiosos, a dedicação pastoral dos bispos, a procura livre da verdade e da beleza patente no mundo da cultura, a criatividade dos agentes de pastoral social, a vibração da fé dos fiéis nas dioceses". "O meu desejo é que a minha visita se torne incentivo para um renovado impulso espiritual e apostólico”, pediu.

O Papa finalizou desta forma uma visita apostólica de quatro dias a Portugal, durante a qual passou por Lisboa, Fátima e Porto.»

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