Querem ficar com a festa,
mas não querem convidar o festejado.
Querem a árvore de Natal, mas esquecem a sua origem;
querem dar e receber presentes,
mas esquecem os que os Magos Te levaram a Belém;
querem cantos de Natal,
mas esquecem os que os Anjos Te cantaram naquela noite abençoada.
Até a São Nicolau o disfarçaram de “pai Natal”.
Querem as luzes e o feriado, o peru e as rabanadas;
Querem a Ceia de Natal
mas já não vão à Missa do Galo,
nem Te adoram feito Menino nas palhinhas do Presépio.
Quando se lembram estas coisas e o facto que lhes deu origem
diz-se que “o Natal é todos os dias”,
mas não se dispensa esta quadra de consumo e folguedos.
No meio de toda esta confusão deseja-se a paz e a fraternidade,
mas esquecem que só Tu lhes podes dar.
E a culpa de tudo isto ser assim… é também minha
que alinho nesta maneira pouco cristã de celebrar o teu nascimento.
Se desta vez eu der mais a quem tem menos
e comprar menos para quem já tem quase tudo…
se em vez de me cansar a correr de loja em loja
guardar esse tempo para parar diante de Ti…
Se neste Natal fores mesmo Tu a razão da minha festa…
as luzes e os cantos, o peru e as rabanadas, os presentes e a até o Pai Natal
me falarão de Ti e desse gesto infinito do Teu Amor
de teres viindo ao meu encontro nessa noite santa do teu Natal.
Rui Corrêa d’Oliveira – “Bom dia” – Canal Sim RR –08.12.2008
«Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura.»
Buscamos um Rei, Senhor do Universo, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis. Encontramos um bebé, indefeso e pobremente vestido, deitado nas palhas de um estábulo.
Diante do presépio, o nosso mundo todo feito de aparências e conveniências sociais fca de pernas para o ar.
Quando a Madre Teresa de Calcutá recusava ofertas de frigorífcos ou de ar condicionado para as casas das Missionárias da Caridade achavam-na ingrata, louca ou antiprogresso. Mas ela compreendera este Menino, e procurava segui-Lo vivendo com as suas irmãs em condições próximas das dos rejeitados pela sociedade, a quem queria ajudar.
Peçamos ao Deus Menino que nos ajude a ver para lá das aparências, a afinar critérios, para discernirmos o que é mais urgente e necessário para Seu maior serviço e louvor, e nosso bem.
Sustemos a respiração, contamos os minutos que parecem horas, espreitamos as palhinhas ainda vazias (e, junto ao presépio, os embrulhos coloridos que os tios e primos trouxeram…). Perguntam: «já serão horas?», respondem: «se quiserem lugar sentado na igreja…»
Rompem os sinos, ressoam glórias! Missa do Galo, Deus menino, milagre renovado!
Mistério insondável de um Deus que das alturas nos visita, recém-nascido nas palhas da manjedoura.
Que Ele nos conceda «a graça de O servirmos sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na Sua presença, todos os dias da nossa vida».
O Senhor vem ao nosso encontro. O Senhor anuncia-nos que vem. Conseguimos ouvi-Lo por entre a agitação das compras de última hora, na estonteante roda-viva dos que se acotovelam ao som incessante de jingle bells e santas-claus, entre acenos efusivos e votos de boas festas maquinais?
Procuremos fazer silêncio, sobretudo dentro de nós, e estar atentos e vigilantes, ao que se passa à nossa volta, para melhor O amar e servir.Também para reconhecermos os sinais do Senhor, que nos confrmam e nos confortam. Ele é Deus connosco. Ele anuncia-Se e vem.
Paramos um momento, mudos de espanto, a contemplar a obra da Criação: todo o Universo – o que dele conhecemos – estrelas, cometas, planetas a anos luz da terra… Pensamos neste nosso «planeta verde» – o que nós ainda não estragámos – com seus mares e oceanos, desertos e montanhas, e todos as plantas e animais. Pensamos na Humanidade, na enorme diversidade de raças, línguas e costumes – mesmo nestes tempos de globalização. Cada ser humano é único e irrepetível. Ainda mais espantados caímos na conta que este Senhor Todo-poderoso, criador do Céu e da Terra, me criou também a mim – e a cada um dos que aqui rezam hoje comigo – e que, mais do que isso, Ele tem estado sempre ao meu lado. Como Maria, damos graças por todas as maravilhas que o Senhor fez. Em mim.
«Faz o que te pede o teu coração.»
Porque somos nós «as pedras vivas do templo do Senhor».
Porque Ele está connosco.
O Senhor anuncia que te vai fazer uma casa. Quando chegares ao termo dos teus dias e fores repousar com teus pais estabelecerei em teu lugar um descendente que há-de nascer de ti e consolidarei a tua realeza. Serei para ele um pai e ele será para Mim um flho. A tua casa e o teu reino permanecerão diante de Mim eternamente e o teu trono será frme para sempre.»
Às vezes perturbamo-nos, com o que se passa à nossa roda: na nossa família, entre os nossos amigos, com os colegas de escola ou de trabalho, no nosso país ou no mundo...
Às vezes vivemos mesmo perturbados, desordenados, confusos, comovidos, toldados, atarantados...
«Não temas.» Uma só coisa é necessária: encontrar graça diante de Deus. Para podermos responder como Maria, após o sobressalto do espanto inicial, com humildade profunda e serena confança: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.»
Zacarias e Isabel eram justos aos olhos do Senhor. Apesar de não terem flhos – o que naquele tempo era considerado uma desgraça – e de ambos terem já idade avançada, cumpriam todos os mandamentos.Não tinham desistido, não se consideravam injustiçados, não se queixavam continuamente…
Suportavam pacientemente os desígnios do Senhor, cumprin-do sempre as Suas leis.
Peçamos a graça de sabermos nós também suportar, com seme lhante perseverança, os pequenos ou grandes infortúnios das nossas vidas, sem nunca desfalecer de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
«O que nEla se gerou é fruto do Espírito Santo.»
O nosso percurso até ao presépio de Belém, e mais tarde à Páscoa da Ressurreição, é feito também de momentos de incom-preensão e de noite escura. Quantas vezes na nossa vida e na daqueles que nos ro deiam não conseguimos ver o que é fruto do Espírito Santo!
Que São José, o grande mestre da humildade e da discrição, nos sirva de modelo e guia nas alturas em que mais difculdade temos em compreender e aceitar. Amanhã vou tentar ver em todas as situações mais os aspectos positivos do que os negativos e em todas as pessoas mais as qualidades do que os defeitos.
«Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.»
Obrigado, ó meu Deus, pelo bem maior dessa proximidade!
Amanhã vou abrir o meu coração e perceber em cada situação porque é que sou o flho preferido de Deus.
Fazer a vontade do Pai nem sempre é fácil. Diz-nos isso a nossa experiência de cada dia e de toda uma vida. Guiados pelo exemplo d'Aquele que é manso e humilde de coração, saibamos pedir neste Advento o dom da obediência à vontade do Pai, sobretudo naqueles aspectos em que temos mais difculdade em a aceitar plenamente.
Amanhã vou procurar aceitar com mais paciência as contrariedades que o dia me trouxe.
O Povo de Deus, nos tempos do Antigo Testamento como nos nossos dias, é abençoado com a abundância das graças do Senhor. Assim saibamos nós beber dessa água viva que brota do coração misericordioso de Jesus!
Amanhã levarei àqueles com quem me cruzar a alegria da amizade de Jesus.
«É fiel Aquele que vos chama e cumprirá as Suas promessas.»
Amanhã vou tentar dizer sim sem hesitações, colocando a vontade de Deus à frente da minha.
O Deus da paz vos santifque totalmente, para que todo o vosso ser – espírito, alma e corpo – se conserve irrepreensível para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. É fel Aquele que vos chama e
Quantas e quantas vezes, somos nós que O maltratamos?
Quantas e quantas vezes o negamos, como Pedro ou o entregamos como Judas?!
Neste dia, tomemos consciência da nossa condição de pecadores.
Tenhamos a humildade do arrependimento e a coragem de pedir perdão.
O Mistério de Jesus Cristo, Deus feito homem, «que come e bebe» foi um escândalo para os seus contemporâneos.
Ao longo de mais de 2000 anos continua a ser incompreen-dido por muitos.
Também escandalosa é a relação aos mais odiados e des-prezados da sociedade.
Mas a sua humanidade e universalidade são precisamente a sua maior dádiva.
Hoje, vamos dar especial atenção àqueles que mais se diferenciam de nós, da nossa maneira de viver e das nossas convicções. Jesus vai nascer também para eles!
É este Deus que quer nascer ou renascer em cada Natal, no nosso coração e na nossa vida.
É este Deus que nos vem segurar pela mão.É este Deus que está sempre presente.
Neste dia, principalmente nos momentos mais difíceis, lembre-mo-nos que Ele caminha connosco.Lembremo-nos do apelo de João Paulo II para, como católicos, não termos medo.
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.»
Perante a opressão, a doença, o desânimo, Cristo oferece-nos o seu exemplo de amor e de humildade como caminho de esperança.Só pela entrega das nossas vidas e em particular dos nossos sofrimentos a Deus, poderemos encontrar o descanso para o nosso espírito.
Neste dia, propomos um momento de oração, onde procuremos oferecer a Deus os nossos sofrimentos vividos no dia-a-dia.
Fazer deserto neste tempo de Advento é valorizar o que realmente é importante na nossa vida.
"Maria disse então: 'Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.' E o anjo retirou-se de junto dela."
O Nascimento de Jesus, dependeu desta resposta de Maria ao anjo São Gabriel.
Uma resposta positiva, firme e sem hesitações.
E as nossas respostas aos apelos de Deus? Serão sempre tão afirmativas e decididas como a de Maria?
Neste diapropomos uma reflexão sobre os apelos que Deus nos faz. Que atenção damos a esses apelos e de que forma temos respondido?
Sto. Ambrósio
Deus é imensamente mais do que nós
Deus é a nossa fortaleza!
E, no entanto, quis fazer-se pequenino, frágil e dependente.
Neste dia, abandonemo-nos à Sua protecção e entreguemos nos Seus braços, a nossa confiança, as nossas fragilidades e a nossa pequenez.
«Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome. Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tribos da vossa herança. Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes! Mas vós descestes e perante a vossa face estremeceram os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos. Éramos todos como um ser impuro, as nossas acções justas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento. Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos.»
in "Advento 2008" de Associação de Pais dos Alunos de do Colégio de São João de Brito
Assim, para começar deixámos um pequena explicação do significado do Advento adaptada do site da Arquidiocese de Évora, de autoria do Pe. Francisco Couto:
«A palavra advento quer dizer vinda (que há-de vir), chegada. Chamamos Advento ao período de quatro semanas que antecede o Natal. E se o Natal é a celebração da vinda de Jesus, significa que o Advento é o período de tempo em que esperamos a chegada de Jesus.
Antes de se constituir em Roma por volta dos sécs. VI-VII, o advento havia já sido precedido de várias experiências na Gália, Hispânia e até mesmo no Norte da Itália. Os testemunhos que possuímos todos fazem referência a práticas ascéticas, mormente a prática do jejum.
O Advento de quatro semanas que herdámos sublinha os dois aspectos tradicionais deste período do Ano Litúrgico, isto é, a preparação para o nascimento de Jesus, a sua primeira vinda, e a espera da parusia, a segunda vinda. Apresenta-se, assim, o Advento como um tempo de espera do cumprimento da salvação.
Encontramos o Tempo de Advento dividido em dois momentos ou partes: o primeiro vai até dia 16 de Dezembro; o segundo começa dia 17 e vai até dia 24 de Dezembro. Este último período funciona como uma novena e prepara, de forma mais clara, a vinda de Jesus na história e ao coração do homem.
Duas são as grandes personagens deste Tempo: João Baptista, o percursor, e Maria, a Mãe do Senhor.
Olhando para os Domingos deste período do Ano Litúrgico (Ano B), apercebemo-nos que o tema da vigilância do primeiro Domingo, concretiza-se na pregação de João Baptista no tema da conversão, predominante no segundo Domingo («Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas»). O terceiro Domingo possui um carácter mais alegre e recorda-nos que o Reino de Deus já está no meio de nós: João Baptista dá testemunho d’Aquele que é o Messias, que não conhecemos, mas que já está no meio de nós e a que ele não é digno de desatar a correia das sandálias. O tema do quarto Domingo é o nascimento de Jesus anunciado à Virgem Maria pelo Anjo Gabriel.»
"Ele sabe sempre o que faz, nós é que podemos não O entender"
5dedezembro Etiquetas: Pensamentos e ReflexõesOlá amigos convivas…
Hoje queria partilhar convosco mais uma coisinha…
Tudo na minha vida corria bem. Estava no início do 12º e com muita vontade de estudar e entrar na universidade. Tinha os melhores amigos do mundo e a minha família a dar-me muito apoio. Para além disto tudo, uma pessoa fantástica ao meu lado que me ajudou a descobrir o verdadeiro significado da palavra amar.
Era muita felicidade junta não é? Pois, no meio de tanta felicidade, uma bomba rebenta na minha família… No espaço de uma semana fica-mos a saber que o meu Pai, uma pessoa saudável, tem um cancro nos intestinos, maligno, já bem avançado e é operado…
Não sei se conseguem imaginar como eu fiquei. Na altura só pensava que o meu pai ia morrer. Muitas vezes me questionei: o que faz uma miúda com 18 anos quando sabe que o pai tem cancro? O mais estranho é que eu naquela semana só pensava em mim. Os meus irmãos já são autónomos, e eu? Eu tenho um curso para tirar, tenho que ir para a universidade. Acho que nunca chorei tanto escondida…
Numa conversa com essa pessoa fantástica, ela diz-me esta frase “ Ele sabe sempre o que faz, nós é que podemos não O entender”, na altura não entendi muito bem, hoje não posso estar mais de acordo… Sei que Deus sabe sempre o que faz e em tudo o que nos acontece, há sempre alguma coisa a aprender…. No meio desta doença há muita coisa boa, mas a principal está na atitude do meu Pai. Sabem o que é entregar-se a Deus e não ter medo de nada? Foi isso que ele fez, era ele que nos dava força. Recordo-me dele antes de saber o que tinha, andava muito stressado com o trabalho. Quando sabe, fica muito calmo, com muita paz, com uma força sem igual, nunca o vi sem estar a sorrir e muito contente… muitas vezes eu me questiono: Como é que é possível esta entrega? Será que nós alguma vez vamos conseguir faze-lo? Será que somos capazes de nos entregar assim nas mãos Dele? A única coisa que ele dizia era, algo assim: “não há nada a temer, vai ser o que Deus quiser.” Fantástica atitude não é?
Era só isto que queria partilhar, reflictam sobre isto…
Para ler notícia completa clica em http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=63205&seccaoid=6&tipoid=16
O concerto de apresentação do Pe. Marcos foi adiado devido ao mau tempo.
Em breve daremos mais informações...
Até lá!! ;-)
Olá convivas. Aproxima-se o Natal a grande velocidade e, com ele, as habituais campanhas que tornam esta temporada numa verdadeira época de comunhão e fraternidade. Para que possamos partilhar as campanhas que estivermos a promover nas nossas Paróquias ou então apenas para divulgarmos as iniciativas que formos tendo conhecimento e julgarmos valerem a pena criamos uma nova categoria no blog "Por Um Natal Mais Fraterno".
Contamos com a vossa participação! Porque assim daremos ao Natal o seu verdadeiro sentido.

(autor desconhecido)
[Texto partilhado por Marlene Santos, CF 1052]
Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde;
perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios;
perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo;
perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação;
perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres;
perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança.
Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória.
E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus"
Padre António Vieira
No total, registaram-se no Serviço de Peregrinos do Santuário como participantes na Eucaristia Dominical deste dia 14 de Setembro outros 28 grupos de peregrinos oriundos de dez países, incluindo Portugal.
Recentemente ordenado Bispo, em 29 de Junho deste ano, na Sé Nova de Coimbra, D. João Lavrador, Bispo Auxiliar do Porto, dirigiu-se sobretudo aos jovens, e muito em particular aos jovens Convivas que integram o Movimento dos Convívios Fraternos, movimento fundado em 1968 que realizou este ano o seu 35º Encontro/Peregrinação Nacional em Fátima.
“É grande a interpelação que nos é feita, sobretudo a vós jovens, que fizestes a experiência apaixonante do amor de Deus nas vossas vidas: estar no mundo, amando-o, não para se limitar a ser como o mundo mas, como recomenda o Apóstolo, para o transformar pela força do Evangelho”, exortou D. João Lavrador que se seguida disse ser possivel que cada homem e mulher deste tempo actue como discípulo de Jesus Cristo.
Num chamamento para cada um olhe para o mundo com o olhar de Jesus Cristo, e em Cristo, D. João Lavrador pediu aos jovens para que analisem o mundo e experimentem “a verdade de Jesus Cristo”, proclamando à sociedade que “Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e Vida”.
“Permitam-se que vos convide, neste santuário, amparados pela mão de Nossa Senhora, contemplando o seu Coração Imaculado, porque cheio do Amor do Senhor que a conduziu pelos caminhos da verdade de Deus ao encontro da verdade do homem, a renovardes a mesma experiência de Jesus Cristo actuante nas vossas vidas ‘Ele que sendo Deus, despojou-se a si próprio, tomando a condição de servo, ficando semelhante aos homens’, como afirma S. Paulo”, disse D. João Lavrador.
Na sua interpelação aos jovens, o Prelado disse-lhes também: “Neste Santuário de Fátima somos conduzidos pela mão materna de Nossa Senhora, convidando-nos a sermos jovens do nosso tempo, em conversão permanente ao Seu Filho. Não tenhais medo de propordes a vós mesmos e aos outros jovens o caminho da conversão como o único capaz de orientar para o homem novo que todos ansiais e a humanidade espera”.
“Amar o mundo, tal como Jesus, é participar nas estruturas da sociedade, oferecendo aos jovens, aos adultos, às crianças e aos idosos a esperança que brota do Evangelho. Todos lamentamos o deficit de participação pública dos cristãos. Por fidelidade à fé cristã, sede vós jovens os primeiros a incentivar os fiéis leigos das vossas comunidades cristãs a essa participação”, acrescentou D. João Lavrador.
Após o momento da comunhão, um grupo de Convivas apresentou um jogo cénico em frente do altar do Recinto de Oração. De forma original, com um tema musical inédito, os jovens, diocese a diocese, e também com representantes vindos de outros países, sublinharam o compromisso e o anseio pela busca da Verdade, e o apoio em Jesus Cristo, representado por uma cruz grande, branca, colocada no centro da representação.
O momento foi ocasião para que todos os Convivas presentes no Santuário e as suas famílias renovassem os seus votos de consagração a Nossa Senhora de Fátima.
Após a consagração, o Padre Virgílio Antunes, director do Serviço de Peregrinos e Reitor nomeado para o Santuário de Fátima, que entra em funções no próximo dia 25 de Setembro, dirigiu-se aos jovens Convivas dizendo-lhes: “O Santuário de Fátima tem sempre muito gosto em acolher-vos. A vós e a todos os outros jovens que queiram aqui e com Nossa Senhora encontrar tranquilidade e paz para as vossas vidas”.
Este movimento dos Convivas nacional já habituou Fátima à sua alegria e dinamismo, e sobretudo ao sentimento de júbilo acente na esperança renovada do sinal de fé aqui deixado pelos jovens Convivas.
A cidade acolhe, sempre em Setembro, o testemunho e a fé de jovens representantes de todas as dioceses de Portugal. As ruas e o Santuário de Fátima recebem novo colorido, isto porque uma marca distintiva deste movimento, ao jeito de arco-íris de tamanho nacional, é que cada diocese é representada por uma cor diferente.
É também de destacar nesta Eucaristia que a animação musical esteve a cargo de um coro de Dakar, Senegal, que também animou a Eucaristia Internacional Aniversária de 13 de Setembro.
Esta Eucaristia, presidida por D. João Lavrador, foi concelebrada pelo bispo irlandês D. John Magge e por 55 sacerdotes.
D. Magge, que cumprirá no próximo dia 24 de Setembro 72 anos de idade, é actualmente bispo de Cloyne, na Irlanda. No Vaticano, trabalhou na Congregação para a Evangelização dos Povos, e, depois, desempenhou as funções de Cerimoniário e Secretário dos Papas Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a organização afirma que o Congresso será um momento “necessário e importante” para reflectir sobre “a preocupação central nos Convívios Fraternos e preocupação geral da pastoral da Igreja”.
Temas como a pastoral da Juventude, a evangelização dos jovens de hoje e a contribuição do movimento na acção de Igreja são assuntos para reflectir.
“O movimento «Convívios Fraternos» apresenta a verdade que é Cristo em união íntima com a Igreja. Somos Igreja, e como escreveu João Paulo II, é a eucaristia que faz a Igreja e a Igreja que faz a Eucaristia. Por isso também é centro e cume na pastoral desenvolvida pelo movimento”.
O movimento «Convívios Fraternos» encontra-se representado em todas as dioceses do país (excepto Açores) e está também junto de algumas comunidades migrantes, nomeadamente França, Luxemburgo e Suíça. O movimento também já foi introduzido em países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Moçambique, Brasil e Angola.
O congresso antecede a peregrinação anual a Fátima do movimento, e será “uma excelente oportunidade de enriquecimento colectivo e de afinação de critérios pastorais e de actuação no processo de evangelização”.
A aguardar...
18deagostoPe.Marcos Alvim: 966230154 / 917939951
alvim1976@hotmail.com
“Sinto uma chama que se acendeu dentro de mim…”
28dejulho Etiquetas: CF 972, O meu Convívio FraternoAgora percebo o porquê de toda a gente que participou nos Convívios Fraternos, sair de lá com uma alegria imensa, porque lá encontraram ou reencontraram Deus!!!
Todos os dias foram muito importantes, mas o segundo dia para mim foi, sem dúvida alguma, o mais importante. E importante porquê?! Porque foi o dia que mais próximo estive de Deus. O facto de podermos “falar” com Ele”, fez-me sentir uma enorme paz de espírito e um bem estar comigo mesmo. Senti-me em pleno equilíbrio para com a vida.
Agradeço a todas as pessoas que me incentivaram a ir, mas acima de tudo, agradeço a Deus por ter posto todas estas pessoas a fazerem parte da minha vida.
Neste momento sinto uma chama enorme que se acende dentro de mim, e aconselho a todos os que puderem ir aos futuros Convívios, que vão e desfrutem ao máximo o prazer de estar com Ele! “Não tenhais medo abri as portas a Cristo”, deixai Deus entrar nos vossos corações, porque Ele é tudo!
Nelson Alves (CF 972)
Foi no dia 12 de Julho que decorreu o encontro inter-diocesano de convivas com os nossos amigos de Viseu. Foi neste espírito que aconteceu um dos abraços fraternos com mais significado e que me deixa a pensar …
Curiosos para saber ?? Então vou contar…
A caminhada terminava no santuário de nossa Senhora da Lapa, procurávamos espalharmo-nos junto ao altar para ouvir com toda a atenção as palavras fantásticas do nosso amigo pe. Zé Fernando. Eu fiquei mesmo abaixo das escadas… eis que uma coisa estranha acontece… um conviva muito querido por todos, não vê as escadas e acaba por cair, o mais curioso foi cair mesmo em cima de mim e eu segurei-o da forma mais bonita, com um abraço…
Ainda hoje me pergunto como consegui fazer aquilo, afinal eu sou tão magrinha e ele bem mais forte que eu. Claro que a colega que estava ao meu lado ajudou e certamente o conviva também… Será que o abraço quer dizer alguma coisa? Será que foi Deus que me ajudou a dar o abraço? Será que quando caimos está sempre alguém para nos abraçar? Será que nós somos capazes de dar esse abraço? Será que somos capazes de perdoar uma queda com um abraço??
Deixo ainda um abraço fraterno a todos vocês, amiguinhos….
Carla Lopes CF 1052
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada do rio até casa, enquanto o rachado chegava meio vazio.
Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, reflectindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'
A velhinha sorriu:
Reparaste que lindas flores há somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dia, enquanto a gente voltava, tu regava-las.
Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.
Cada um de nós tem o seu próprio defeito. Mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que há de bom nele.'
Portanto, meu 'defeituoso' amigo/a, tem um bom dia e lembra-te de regar as flores do teu lado do caminho...
E tu?
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do Céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida apenas havia um par de pegadas na areia.
Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver.
O Senhor respondeu-me: "- Meu precioso filho. Eu amo-te e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, foi exactamente aí que EU, nos braços...Te carreguei."
'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.
'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético' é quem não consegue ser doce.
'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: "A amizade é um amor que nunca morre."
Levanta, todos os dias o teu pensamento, acorda o teu coração, enche-te da mais pura alegria e diz: «Obrigado, Senhor».
"Porque há muita coisa que não se explica, sente-se e vive-se!"
29dejunho Etiquetas: CF 972, O meu Convívio FraternoPara que percebam mais ou menos deixem-me tentar explicar os meus pensamentos antes de decidir ir ao convívio. Este já era para se ter realizado em Outubro do ano passado, mas nessa altura, julgo que pelo número reduzido de elementos, teve que ser adiado. Há cerca de três semanas atrás voltei a ser convidada pelo
Como tal não tive muito tempo para me mentalizar que ia, quando dei conta já estava em alegre convívio com pessoas que não conhecia e já me doíam os maxilares de tanto rir. Juro! Claro que não foi só rir mas também não posso contar… J Deixava de ter piada, acreditem! Apesar disso nunca houve uma altura que me apetecesse vir embora ou ligar a alguém para dizer:”vem-me buscar.”, e sei que iam se eu ligasse. (Ah, e o portão esteve sempre aberto!). Sabia, e tive oportunidade de falar disso com algumas das pessoas que lá conheci, que me ia divertir e que ia ser uma experiência muito boa para mim. Quem me convidou, e quem insistiu para que eu fosse são pessoas que me conhecem muito bem. Disseram-me que eu ia adorar, e eu já estava a gostar. Estava a ser bom, divertido, muito giro, mas não era aquela loucura que falavam. “Será que era eu que era diferente? Calma Joana, também ainda é só o primeiro dia!” – pensei para mim. E assim foi.
No segundo dia do CF tive oportunidade de viver uma das experiências, senão a mais fantástica da minha vida… Tive oportunidade de olhar para quem está sempre a olhar por mim, tive oportunidade de falar com quem esta sempre a tentar falar comigo, tive oportunidade de agradecer a quem me presenteou com tudo que tenho (e não estou a falar de coisas materiais), tive oportunidade de responder que sim ao chamamento de quem nunca se cansou de me chamar…
Por fim, senti acesa a minha chama da fé, e é com essa alegria que permaneço até hoje recordando com saudade os momentos que lá passei… Foram rostos de espanto, alegria, felicidade e partilha! Rostos que não irei esquecer porque em cada sorriso que via, sentia também o meu redobrar de intensidade.
Ao terminar este testemunho sinto que não disse quase nada mas sinto também que por muito que escrevesse ia ficar sempre muita coisa por dizer. Porque há muita coisa que não se explica, sente-se e vive-se!
Por fim, um obrigado a quem me convidou a ir, a quem me “chateou a cabeça” para eu ir, aos amigos de Resende com quem tive o prazer de viver o convívio e a todos os que conheci lá. E, claro, a Deus, porque foi Ele quem me deu a oportunidade de viver esta experiência.
A adolescência já tinha acabado. Todos estes anos de egocentrismo não deixaram grande espaço para Deus no meu coração. Pior, não deixaram espaço nenhum para Ele no meu dia-a-dia... a vida complica-se, e começamos a achar que rezar é um desperdício de tempo... nem sempre temos vontade de parar para pensar. Achamos que estamos cansados...
E vivemos, por vezes desolados porque precisamos de desabafar com alguém. No entanto nunca nos apercebemos que está Alguém sempre connosco.
Sinto-O agora, como um pequeno nervoso miudinho juntinho ao coração, que nunca me vai largar. Sei que posso contar-Lhe tudo, e que não Lhe posso ocultar nada. E sei que posso ser sincero, e que a minha sinceridade não O vai magoar... vai ajudá-Lo a ajudar-me...
Este convívio ajudou-me a encontrar a Fé, que eu pensava ter perdido, mas que sempre procurei. Ajudou-me a perceber que nem todas as perguntas têm resposta, algumas até geram muitas mais perguntas! E podemos até nunca encontrar a resposta para muitas delas! Mas a resposta para algumas está muito mais perto do que julgamos: dentro do nosso coração.
Deus existe! E eu sei!
Pedro Silva (Convívio Fraterno nº 1000)
«Cada pessoa precisa de um “centro” na sua vida, de uma fonte de verdade e de bondade à qual recorrer na sucessão das diferentes situações e no cansaço da vida quotidiana.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.
Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.
Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.
Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.
Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para a toda a EU.
Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.
Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.
Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhore vinhos espanhóis.
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.
Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade pelo Mundo.
O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive... PORTUGAL. Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam -se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.
"Permissão negada", disse o oficial, "não quero que arrisques a tua vida por um homem que provavelmente está morto".
E o soldado, bastante ferido, respondeu: "Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ainda estava vivo e ele pode dizer-me: tinha certeza que virias!
Como principais interessados na sua continuidade, todos nós devemos fazer um esforço para assegurar a sua publicação. Reparem que basta apenas 5 euros anuais de cada conviva para superar as dificuldades financeiras (pensem que é apenas menos uma ida ao cinema por ano, ;) ).
E agora ainda se torna mais fácil contribuir, pois temos à nossa disposição o NIB para o qual podemos enviar o nosso contributo.
E, como temos a certeza que todos vamos cumprir o nosso dever, aqui deixamos o NIB:
NIB. 0033 0000 5000 1498 4060 5
Para te increveres, terás apenas de indicar o teu nome, o número do teu C.F., a paróquia, o número de pessoas e, se queres marcar almoço ou não. O almoço ficará por 6 euros/pessoa e só será garantido a quem fizer inscrição. Para fazeres a tua inscrição, basta enviares um mail com os dados em cima referidos para: polidodavid@hotmail.com.
A data limite da inscrição será até ao dia 5 de Julho.
Muitos Grupos de Jovens se encontravam presentes, assim como os seus Párocos, o Agrupamento do Corpo Nacional de Escutas de Castro Daire, as Guias e Escuteiros da Europa, e alguns habitantes da localidade, que também quiseram participar no evento.
À chegada ao local da Jornada, aguardava-nos uma recepção muito calorosa, com muita música, palmas e sorrisos. Por ordem de chegada, os diversos Arciprestados eram convidados a “entrar na Olaria de Deus” e a iniciar assim a sua caminhada.
Durante a caminhada até ao cimo do monte, fomos convidados a realizar algumas actividades organizadas pelos Animadores Juvenis, que animaram toda a Jornada, incluindo assistir a uma representação do Baptismo, entrar numa cabana com os Dons do Espírito Santo e deixar a nossa marca em cada um deles, a receber o Pão e o Vinho, entre outras.
Foi-nos oferecido uma peça de um puzzle que retratava a Última Ceia, que foi construído na “Meta” da Caminhada, em frente ao palco, e também uma lingueta com um dos Dons do Espírito Santo, onde se colocava o nosso nome, durante a Eucaristia foram-nos retiradas, misturadas, e no fim devolvidas aleatoriamente.
A “Meta” da Caminhada era o cume do monte, e assim que chegaram todos os participantes, a Eucaristia teve início, presidida pelo nosso Bisbo D. Jacinto Botelho, que este ano comemora o seu Ano Jubilar, pois completa 50 anos de Sacerdote, recebendo por isso um belo ramo de flores. A Eucaristia foi abrilhantada pelo Grupo Coral dos Jovens de Castro Daire, que cantaram maravilhosamente. Finda a Eucaristia, decorreu a partilha de farnéis, com os jovens espalhados pelos rochedos do local.
Por volta das 14h30, teve início a tarde recreativa, onde diversos Grupos de Jovens mostraram a sua habilidade para cantar e dançar, sempre com muita fé em Deus. Entre a actuação de cada Grupo de Jovens, os Animadores Juvenis animavam o público presente.
Quando acabaram todas as representações, foi convidado um jovem de cada Arciprestado a subir ao palco com a peça de um puzzle que correspondia ao seu Arciprestado, que tinha de encaixar com os Arciprestados vizinhos, de forma a construir o puzzle da Diocese de Lamego.
Foi rezada a Oração de Compromisso, e passada a chama ao Arciprestado que no próximo ano será responsável pela realização da Jornada, que neste caso será o Arciprestado de Resende, que irá realizar a XXIV Jornada Diocesana da Juventude da Diocese de Lamego no Penedo de S. João.
Deixo os meus sinceros parabéns a todos os jovens de Castro Daire, ao Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil e aos Animadores Juvenis, pois a Jornada estava muito bem organizada, foi muito divertido e houve muito convívio, porque é óptimo encontrar pessoas que já não se vêm há muito tempo, e só nestes encontros é possível.
E como “Recebereis a força do Espírito, Sereis minhas testemunhas até ao fim dos tempos…”, com a força do Espírito que recebi, aqui está o meu testemunho.
“A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus”
18demaio Etiquetas: CF 972, O meu Convívio FraternoEu e mais três amigos partimos do Seminário de Resende no dia 22 de Abril sem saber exactamente o que iríamos fazer e encontrar. Chegámos à casa de S. José em Lamego um pouco estranhos e acanhados, tal como os restantes futuros convivas. Lá estavam à nossa espera as equipas orientadoras que nos dirigiram para uma sala em que as cadeiras eram um tanto ou quanto desconfortáveis. Desde logo começámos a cantar e a preparar-nos para a nossa longa caminhada.
O dia seguinte foi aborrecido e muito cansativo, o que levou muita gente a ponderar desistir. Porém, o segundo dia foi um dia muito especial para todos os presentes, pois já existia uma relação mais forte entre os convivas, o que levou a partilhar as nossas emoções entre todos e principalmente com Deus. No último dia penso que já ninguém queria ir embora, pois existia uma força dentro daquela casa que nos unia a todos. Eu desejava que aquele dia não terminasse mais pois sentia-me protegido tal como a maioria dos presentes. Porém, o dia chegou ao fim e os nossos familiares e amigos aguardavam a nossa saída.
Adorei o encerramento e todos o vivemos com muita intensidade. No fim todos chorámos de alegria pois todos tinham redescoberto Deus, tal como cantávamos “Deus está aqui tão certo como o ar que respiro”. Nesta longa caminhada de três dias aprendi a conhecer-me a mim próprio e aos outros, mas principalmente a acolher Deus mais uma vez no meu coração pois Ele é nosso amigo e ama-nos muito.
O quarto dia foi terrível de volta à realidade que parecia que já não fazia parte de mim. Sinto muitas saudades de tudo aquilo que passei, das cadeiras desconfortáveis, das canções, do pessoal da equipa, dos amigos que fiz, das caminhadas… de tudo mesmo. Hoje sinto-me muito feliz por tudo aquilo porque passei ao longo daquele fim-de-semana e espero manter a minha chama de conviva sempre acesa… hoje não tenho vergonha de dizer que acredito em Deus, pois Ele também acredita em mim.